Em compasso de espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) e a entrevista coletiva do presidente da instituição, Jerome Powell, somente na quarta-feira, os mercados começam a semana com leve viés de alta nas principais praças – embora prevaleça uma certa cautela entre os investidores, como sugere o volume mais reduzido dos negócios. Dito isso, as principais bolsas da Europa sobem, enquanto os índices futuros em Nova York viraram para cima mais cedo, mostrando a que a tendência da abertura é positiva por lá também, após uma sexta-feira mais negativa depois que o PMI dos Estados Unidos caiu ao nível mais baixo em 26 meses em julho.
Em outros mercados, os contratos futuros do petróleo também passaram a subir nesta manhã,
enquanto índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante seis divisas principais, começa a semana em queda. Por aqui, a melhora no ambiente externo deve favorecer os ativos de risco, em meio as expectativas crescentes com a temporada de resultados corporativos referentes ao segundo trimestre, embora o dia não conte com grandes catalisadores.
Agenda econômica 25/07
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Brasil: A prévia oficial da inflação, o IPCA-15 de julho, é o destaque da semana e sai amanhã. A agenda conta também com o IGP-M, dados do Caged e Governo Central, na quinta-feira e os do setor público Consolidado e a Pnad Contínua de junho, na sexta-feira. Para começar a semana, o Banco Central publica o Boletim Focus (8h30) e serão divulgados a nota do setor externo de março (9h30) e os dados semanais da balança comercial (15h).
EUA: Como já dito, a decisão de política monetária do Fed, na quarta-feira, seguida de coletiva de imprensa do presidente da instituição, Jerome Powell, é o grande evento da semana. Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulga relatório de perspectiva econômica mundial, na terça-feira. Na sexta, o foco estará no índice de preços de gastos com consumo (PCE) de junho. Hoje, estão previstos o índice de atividade nacional em junho (9h30).
Europa: Na sexta-feira serão conhecidos os dados preliminares dos PIBs da França, Alemanha, Itália e zona do euro – todos em referência ao segundo trimestre do ano.
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