Os investidores internacionais seguem mais otimistas nesta sexta-feira, com os índices futuros de Nova York e as principais bolsas europeias em leve alta nesta manhã. O principal direcionador para os negócios hoje talvez seja o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (ou, simplesmente, PCE) nos Estados Unidos, já que a evolução desse indicador é peça-chave para o FED calibrar a velocidade e a intensidade do aperto monetário em curso na maior economia do mundo.
Resultados melhores que o esperado na China, como das gigantes de tecnologia Alibaba e Baidu, aliviam momentaneamente as preocupações do mercado sobre os efeitos da política de Covid-zero adotada pelo Governo local – é válido notar, no entanto, que lucro das maiores empresas industriais sofreu queda anual de 8,5% em abril, mostrando que os impactos são sentidos de formas diferentes entres os diversos setores da economia chinesa.
O fôlego limitado do petróleo e a queda das cotações do minério de ferro parecem ficar em segundo plano neste momento. Aqui no Brasil, a fraqueza do dólar frente à moedas emergentes e ligadas a commodities sugere também o recuo frente ao real e algum alívio dos juros futuros, o que um última análise deve contribuir para o desempenho do Ibovespa e dos demais ativos de risco hoje, em consonância com o que vemos nos mercados interacionais.
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Agenda econômica 27/05
Brasil: Agenda mais fraca, com destaque para a leitura de maio da sondagem da indústria (8h00) e a definição da bandeira tarifária de energia elétrica para junho pela Aneel.
EUA: Destaque para a divulgação dos dados de inflação ao consumidor, medida pelo índice PCE (9h30), além do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan (11h00).
Europa: O economista-chefe do BCE, Philip Lane, discursa em evento do Banco do Japão (BOJ).