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Mercado

Abertura de mercado: tom positivo no exterior deve impulsionar o Ibov

Abertura de mercado: tom positivo no exterior deve impulsionar o Ibov
Resultados das principais bolsas da Ásia. Reuters/Aly Song

A semana começa com um tom mais positivo nos mercados internacionais, embora o feriado de Memorial Day nos Estados Unidos hoje, que manterá os mercados à vista fechados por lá, sugira uma menor liquidez para os negócios. Como resultado, a atenção dos investidores migra para a Ásia e para a Europa, especialmente após novos indícios de que a China volta à “normalidade” aos poucos, depois de quase dois meses de cidades fechadas para cumprir a política de Covid Zero – representando uma severa desaceleração não só para a segunda maior economia do mundo, já que as cadeias globais de abastecimento e o comércio internacional também foram impactados.

Na Europa, dados de inflação na Alemanha, as falas do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, e o início da cúpula de líderes da União Europeia para discutir embargo de
petróleo da Rússia devem ser monitorados hoje. Neste cenário, as cotações do petróleo sobem, ampliando os ganhos da semana passada, enquanto as principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York dão continuidade ao recente movimento de recuperação. Vale lembrar que, na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed) deve começar a redução de seu balanço patrimonial, de US$ 8,9 trilhões (mais do que o dobro que em 2020), o que pode enxugar a liquidez dos mercados e impactar o desempenho dos ativos de maior risco.

Do ponto de vista doméstico, o desempenho dos mercados e das principais commodities são combustíveis adicionais para a extensão da alta dos ativos, enquanto permanecem as dúvidas relacionadas à política de preços da Petrobras. Durante o final de semana, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, defendeu um subsídio ao diesel como forma de impedir eventual greve de caminhoneiros, utilizando R$ 15 bilhões do lucro de R$ 44 bilhões da estatal.

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Agenda econômica 30/05

Brasil: O IGP-M de maio saiu hoje, logo cedo (8h), mostrando alta mensal de 0,52%, rigorosamente em linha com a mediana de mercado, desacelerando em relação aos 1,41% registrados em abril. O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) reúne-se com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para debater o projeto que fixa teto de 17% do ICMS para combustíveis, energia, transporte, gás e querosene de aviação (17h). O presidente Jair Bolsonaro sobrevoa no Recife as áreas afetadas pelas chuvas e deve conceder entrevista coletiva às 10h30, na Base Aérea.

Europa: Estão programadas as prévias de maio do índice de preços ao consumidor (CPI) da Alemanha e zona do euro (9h). O presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, falou logo cedo em evento (8h), mais tarde o diretor do Fed Christopher Waller (12h) e o Integrante do conselho do BCE, Joaquim Nagel (14h), fazem pronunciamentos ao mercado.

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