Nesta sexta-feira, as bolsas europeias oscilam entre leves altas e baixas, com investidores de olho nos indicadores econômicos já divulgados. A zona do euro teve inflação recorde ao consumidor (CPI) e registrou vendas no varejo acima do esperado.
Ao mesmo tempo, os números da produção industrial alemã decepcionaram. Além disso, investidores esperam a divulgação do relatório de emprego dos EUA, e aguardam discursos de dirigentes do Fed, que participam de eventos, para tentar encontrar sinais sobre a política monetária, depois da ata com tom mais duro.
Nesse cenário, os índices futuros das bolsas de Nova York têm alta moderada, sugerindo que os mercados à vista vão ensaiar uma recuperação parcial após acumularem perdas nos dois últimos pregões.
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Enquanto isso, os contratos futuros do petróleo sobem, acumulando ganhos pela quinta sessão consecutiva, na esteira de temores sobre a oferta. Aqui no Brasil, as preocupações com a evolução da economia, seja na área fiscal, da atividade e da inflação, persistem e seguem no radar.
Além disso, sinais variados dos mercados de ações externos podem gerar instabilidade nos ativos domésticos, especialmente no Ibovespa, pelo menos até que seja divulgado o payroll americano.
Agenda econômica 07/01
Brasil: A Anfavea divulga os números para produção e venda de veículos de dezembro e de 2021.
EUA: O relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) de dezembro, com dados de geração de postos de trabalho, salário médio por hora e taxa de desemprego sai às 10h30. Além disso, dirigentes do Fed participam de evento.
Europa: As vendas no varejo da zona do euro subiram 1% em novembro ante outubro. O resultado surpreendeu analistas, que previam queda de 0,5% nas vendas do período. A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro atingiu a máxima histórica de 5% em dezembro, acelerando levemente em relação à alta de 4,9% observada em novembro.
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O resultado do mês passado surpreendeu analistas, que previam arrefecimento da taxa a 4,7%.A produção industrial da Alemanha recuou 0,2% em novembro ante outubro de 2021. O resultado frustrou a expectativa de analistas, que previam alta de 0,5% no período. As exportações do país subiram 1,7% no mês, ao passo que as importações cresceram 3,3% no mesmo período.
China: As reservas internacionais da China aumentaram em dezembro, graças a entradas de capital que compensaram o efeito da desvalorização do dólar, segundo dados do PBoC, o banco central chinês. No fim do mês passado, as reservas chinesas totalizavam US$ 3,25 trilhões, com alta de
US$ 28 bilhões em relação a novembro. O resultado surpreendeu analistas, que previam queda de US$ 2 bilhões no montante de dezembro.