O Ibovespa é o principal índice da B3 (Foto: Adobe Stock)
Há uma certa relutância entre os investidores em aumentar a exposição ao risco nesta manhã, o que faz com que a maioria das bolsas operem sem uma direção – ainda que prevaleça um leve viés mais positivo. Embora seja praticamente um consenso que o Fed não deve alterar suas taxas de juros pela quinta vez consecutiva, uma eventual dissidência entre os membros do colegiado pode enviar a mensagem de que alguns deles preferem reduzir os juros mais cedo.
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Para além dos mercados acionários, o dólar cai contra a maioria das moedas, os rendimentos dos Treasuries apresentam oscilações mais modestas, os contratos futuros do petróleo recuam, mas sustentam maior parte dos fortes ganhos de ontem, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 0,44% na madrugada em Dalian, aos US$ 109,93 por tonelada, diante de alguma frustração dos investidores com uma reunião na China, na qual autoridades prometeram implementar políticas para apoiar a economia, de acordo com a agência oficial de notícias Xinhua, mas sem detalhes sobre as medidas.
A tarifa de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos americanos, que começa a vigorar na sexta-feira, provavelmente continuará sendo a fonte de maior apreensão entre os agentes locais. Neste sentido, embora o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha indicado que as tarifas podem surpreender com uma diminuição na inflação, o impacto na economia tende a ser mais impactante na visão da maior parte dos investidores – e há pessimismo entre os membros do Governo sobre possíveis negociações até sexta-feira.