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Abertura de Mercado: vendas no varejo entram no radar dos investidores

Abertura de Mercado: vendas no varejo entram no radar dos investidores
Foto: Envato Elements

Nesta manhã de sexta-feira (14), as bolsas na Ásia fecharam em queda e índices acionários na Europa operam em baixa, refletindo o tom negativo das bolsas americanas ontem. A sessão da véspera foi marcada por uma nova rodada de comentários favoráveis à retirada de estímulos por parte de dirigentes do Federal Reserve que reforçou expectativas de aperto monetário iminente nos EUA.

Nesse cenário, indicadores divulgados mais cedo na Europa e na China ficaram em segundo plano. A produção industrial do Reino Unido cresceu acima do esperado. Já o PIB da Alemanha cresceu 2,7% em 2021 em relação ao ano anterior, em linha com a
previsão. Na China, as exportações cresceram 20,9% em dezembro, na comparação anual, acima da previsão de 19,0%.

Já nos Estados Unidos, os índices futuros sinalizam para uma recuperação, à medida que o foco dos investidores começa a mudar para a nova temporada de balanços corporativos dos EUA, com destaque para o resultado de grandes bancos. Os contratos futuros do petróleo também operam em alta, ensaiando
recuperação.

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Aqui no Brasil, o exterior misto pode deixar os mercados mais voláteis. Na agenda
local, destaque para as vendas no varejo, que podem ajudar a guiar os negócios, especialmente os juros futuros, mas não devem alterar as apostas para o próximo Copom de nova dose de alta da Selic de 150 pontos-base.

Agenda econômica 14/01

Brasil: Hoje saem as vendas do varejo do Brasil de novembro.

EUA: A agenda de hoje traz a divulgação das vendas do varejo de dezembro (10h30). Também saem a produção industrial de dezembro (11h15) e índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan (12h00). Destaque ainda ao discurso de dirigentes do Federal Reserve. A temporada de balanços internacionais tem início, com resultados de JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo.

Europa: A zona do euro registrou déficit em sua balança comercial de 1,3 bilhão de euros em novembro de 2021, o primeiro resultado negativo desde janeiro de 2014. As exportações da zona do euro cresceram 3% em novembro ante outubro, mas as importações aumentaram em ritmo mais forte, de 4,5%.

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