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Americanas (AMER3): veja quem são os acionistas majoritários

O bilionário Carlos Alberto Sicupira é a única pessoa física com grande posição na companhia

Americanas (AMER3): veja quem são os acionistas majoritários
Foto: REUTERS/Shannon Stapleto
  • Um levantamento realizado pelo Economatica apontou quem são os acionistas majoritários da Americanas
  • Até o momento, nenhum acionista pode montar posição de venda, já que a negociação dos ativos está suspensa até às 12h, informou a B3 ao E-Investidor
  • Fábio Sobreira, analista chefe e sócio da Harami Research, afirma que “talvez a ação caia 20%, 30% ou até mesmo 40%”

Enquanto a Americanas (AMER3) tem as suas negociações interrompidas na Bolsa, após ser descoberto um rombo de quase R$ 20 bilhões na companhia, os investidores seguem atentos às recomendações dos analistas sobre o que fazer com as ações. Veja nesta reportagem o que especialistas indicam para os papéis da companhia.

Um levantamento realizado pelo Economatica apontou quem são os acionistas majoritários da Americanas. São os investidores que possuem a maior quantidade de ações da varejista negociadas em Bolsa:

  • Fundo S-Velame S.A.R.L: 15,20% das ações;
  • Fundo BRC S.A.R.L: 11,60%;
  • Capital International Group: 5,40%;
  • Gestora Nuveen: 5,10%;
  • BlackRock: 5%;
  • Carlos Alberto Sicupira: 2%;
  • Cathos Holding: 1,10%;
  • Gestora Trade: 0,20%

De acordo com o Econodata, plataforma inteligência de vendas, nos fundos listados acima grandes nomes investem na companhia, como a família do bilionário Jorge Paulo Lemann, apontado como o homem mais rico do Brasil, segundo lista da Forbes. Porém, a porcentagem exata da participação não é informada.

Venda das ações

Até o momento, nenhum acionista pode montar posição de venda, já que a negociação dos ativos está suspensa até as 12h, informou a B3 ao E-Investidor. De todo modo, a Ágora Investimentos já colocou as ações da Americanas em “revisão”. Outras casas como XP, Citi, Itaú e Bradesco BBI suspenderam as recomendações.

Fábio Sobreira, analista chefe e sócio da Harami Research, afirma que “talvez a ação caia 20%, 30% ou até mesmo 40%”. “Se for realmente comprovada a irregularidade, serão anos para recuperar a credibilidade.”

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