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Mercado

As ações que perdem com a alta dos preços de materiais de construção

Para especialista, o segundo semestre deve ser ainda mais desafiador para o segmento

Por Rebeca Soares

03/08/2021 | 3:00 Atualização: 02/08/2021 | 22:19

Foto: Alf Ribeiro/Shutterstock
Foto: Alf Ribeiro/Shutterstock

O resultado do Índice Nacional de Custo de Construção, divulgado no dia 22 de julho, indicou o maior aumento recorde no custo de materiais do segmento desde o início do plano Real, em 1994. Para as empresas do setor de construção civil, a situação pode indicar um cenário pouco atrativo para investidores.

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Em 12 meses (até junho deste ano), o custo de materiais e equipamentos de construção registrou alta de 32,92%, segundo o índice apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

As consequências podem ser observadas na performance das construtoras e incorporadoras, especialmente após a pandemia do coronavírus. Das 24 empresas listadas na Bolsa que atuam no setor de construção civil, 16 estão com resultados negativos neste ano.

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Em 2021, a Viver Incorporadora e Construtora (VIVR3), a Rossi Residencial (RSID3) e a Alphaville SA (AVLL3) alcançam altas de 249,56%, 89,74% e 14,45%, respectivamente. No mesmo período, Helbor (HBOR3), Eztec (EZTC3) e Mitre (MTRE3) registram quedas de 36,92%, 33,70% e 33,60%, respectivamente.

5 empresas da construção civil que mais subiram no ano
Ativo Nome Último fechamento O papel em 2/8/21 Variação no ano
VIVR3 Viver R$ 3,95 0,1416 249,56%
RSID3 Rossi R$ 12,58 -1,02% 89,74%
AVLL3 Alphaville R$ 27,01 -1,78% 14,45%
RDNI3 RNI R$ 12,35 -0,40% 6,19%
DIRR3 Direcional R$ 12,96 0,0197 4,01%
Fonte: Broadcast

 

Para analistas, a performance das ações já leva em conta o aumento dos custos, que devem subir ainda mais com a expectativa de alta da inflação para o final do ano e 2022.

5 empresas da construção civil que mais cairam no ano
Ativo Nome Último fechamento Variação em 2/8/21 Variação no ano
HBOR3 Helbor R$ 7,67 -1,16% -36,92%
EZTC3 Eztec R$ 28,08 2,11% -33,70%
MTRE3 Mitre R$ 10,87 -0,46% -33,60%
TCSA3 Tecnisa R$ 6,90 -2,13% -30,93%
PLPL3 Plano & Plano R$ 5,30 -2,57% -28,28%
Fonte: Broadcast

 

Para Fernando Damasceno, analista do ModalMais, o segundo semestre deve ser ainda mais desafiador para o segmento. Segundo ele, desde o início da pandemia houve uma migração dos investidores para companhias de tecnologia e, agora, com a perspectiva da retomada, setores que podem ser beneficiados pela reabertura, como varejo, shopping e turismo, podem ser mais atrativos no curto prazo.

“Dólar mais alto, inflação alta e atividade econômica baixa significam um cenário pessimista para o setor das incorporadoras. A taxa de juros baixa permitiu um leve movimento da população aproveitando para financiar imóveis, mas ainda há um longo caminho de recuperação”, aponta.

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De agosto de 2020 até janeiro deste ano, a taxa básica de juros do País, a Selic, manteve-se em 2%, considerada mínima histórica. Por outro lado, o Boletim Focus divulgado na segunda-feira (26) calcula que o valor chegue a 7% ainda este ano.

O possível aumento da taxa de juros é a causa do impasse no setor, segundo Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos. Ele ressalta que o valor da Selic deve triplicar até o final do ano, impactando os planos de brasileiros que estavam planejando fazer um financiamento. “Quando o rumo do cenário econômico ficar mais claro, o setor deve voltar a ficar mais interessante de novo”, complementa. Segundo ele, é natural que os investidores olhem para outras áreas neste momento.

Em relação ao aumento dos custos, ele aponta que existe uma desconfiança do quanto a demanda vai suportar esse repasse de preço. “Eu entendo que o investidor tem que ser mais seletivo se realmente quiser pensar numa uma empresa de construção para o segundo semestre”, alerta.

Para Victor Hasegawa, gestor da Infinity Asset, a alta de custos do material também tira a atração dos investidores para as empresas. O gestor complementa que a situação deve permanecer indefinida porque ainda há riscos de que a taxa de juros chegue aos dois dígitos. “A demanda está aquecida mesmo com a pandemia, mas o aumento de custo e repasses ainda são dúvidas do mercado para ter um posicionamento mais firme em relação ao setor”, explica. Segundo ele, mesmo que a Selic se estabilize aos 7% ao ano, o mercado já conseguiria estabelecer um cenário mais concreto, “já que o Brasil lidou com juros de dois dígitos por muito tempo”.

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“Heterogêneo”, é como Gustavo Akamine, analista da Constância Investimento, define o setor. Segundo ele, enquanto as incorporadoras de alta renda alcançam um melhor desempenho, empresas ligadas ao programa Casa Verde e Amarela, por exemplo, podem sofrer mais. Por conta disso, o investidor deve pesquisar sobre a atuação da empresa que deseja escolher para a carteira.

“É preciso ficar de olho na velocidade de vendas, isso vai ser o termômetro para indicar se o crédito das taxas atuais conseguem manter um bom nível de demanda”, explica. Segundo ele, o segmento consegue dar uma “rentabilidade saudável”.

Por outro lado, empresas varejistas voltadas a materiais de decoração e ferramentas apresentaram bons resultados. Para os especialistas, o movimento também é reflexo da pandemia.

“Como as pessoas estavam mais em casa, decidiram reformar, fazer reparos e mudar a decoração. Como exemplo, vimos fortes resultados de empresas como Duratex (DTEX3), Lojas Quero-Quero (LJQQ3) e Portobello (PTBL3)”, comenta o analista do ModalMais. Em 2021, as três empresas acumulam altas de 16,75%, 33,58% e 108,65%, respectivamente.

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Além das reformas em casa, Damasceno comenta que o mercado já calcula dois outros movimentos consequentes da pandemia que devem afetar o segmento. O primeiro é que o home office “veio para ficar” em algumas empresas, o que pode afetar o setor de construção corporativa. O segundo é a tendência de trabalho remoto, que deve expandir áreas residenciais para cidades e regiões adjacentes aos grandes centros. Esses fatores também devem ser analisados pelo investidor que busca uma empresa no segmento no portfólio.

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