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Mercado

As instituições que rebaixaram a recomendação de compra para Petrobras

Das 15 consultadas pelo E-Investidor, 12 alteraram suas indicações de compra

Por Isaac de Oliveira

24/02/2021 | 3:00 Atualização: 24/02/2021 | 7:21

Foto: Sergio Moraes/Reuters
Foto: Sergio Moraes/Reuters

São dias de mar agitado para a Petrobras. Depois que o presidente Jair Bolsonaro decidiu indicar o general Joaquim Silva e Luna para o cargo de CEO da empresa, sinalizando uma interferência política do governo federal em estatais de capital aberto, bancos e corretoras mudaram suas recomendações para os papéis da estatal brasileira. Das 15 instituições financeiras consultadas pelo E-Investidor, 13 alteraram suas indicações de compra para venda ou neutro.

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Na segunda-feira (22), os papéis preferenciais (PETR4) da empresa caíram 20,71%, enquanto os ordinários (PETR3) recuaram 20,48%. A estimativa é que a petrolífera tenha perdido R$ 74,2 bilhões ao fim da sessão, a segunda maior queda sofrida pela empresa desde a implantação do Plano Real, em 1994.

Já na terça-feira (23), o Ibovespa fechou em alta e a estatal recuperou R$ 29 bilhões em valor de mercado, após perder mais de R$ 100 bilhões nos últimos dois pregões. Em meio ao turbilhão de notícias, as instituições financeiras alteraram suas recomendações para os papéis da companhia.

Easynvest

A Easynvest alterou a recomendação de compra do papel PETR4 para neutro, com o preço-alvo saindo de R$ 32 para R$ 24. Murilo Breder, analista de ações da Easynvest, explica que os fatos comprometeram a visão de longo prazo da casa para a companhia, ainda que a expectativa pelos resultados do quarto trimestre de 2020, a serem divulgados no próximo dia 24, seja de números robustos.

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“Entendemos que o risco de estar posicionado na companhia para o longo prazo é demasiado e que esse desconto frente a suas pares internacionais tende a ser estrutural diante da constante possibilidade da interferência de governos ao longo do tempo”, afirma Breder.

BTG Pactual

O BTG Pactual também revisou a sua recomendação para Petrobras de compra para neutro, com o preço-alvo dos papéis preferenciais (PETR4) caindo de R$ 34 para R$ 29. Os analistas Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola destacam que a falta de clareza sobre o futuro da estatal é considerável após a decisão de mudança no comando da empresa.

“O controle de preços dos combustíveis em meio ao aumento do petróleo é a razão óbvia para se preocupar, mas pode nem ser a principal. Com o ano eleitoral se aproximando, nossa principal preocupação fica com o que o novo CEO e sua nova diretoria implicam para a alocação de capital, incluindo mudanças no capex que podem afetar sua desalavancagem, e mais importante, o fluxo de dividendos”, diz o banco em relatório assinado pelos analistas Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola.

XP

Quem também fez alteração na recomendação para as ações da Petrobras foi a XP, mudando de neutro para venda. A casa também revisou o preço-alvo de R$ 32 para R$ 24 para as ações ordinárias e preferenciais.

“Existem muitas incertezas para justificar uma tese de investimento na Petrobras, e acreditamos que as ações deverão daqui em diante negociar com um desconto mais alto em relação ao histórico e a outras petroleiras globais”, diz o relatório da XP, assinado pelos analistas Gabriel Francisco e Maira Maldonado.

Segundo a assessoria de imprensa da Clear e da Rico, empresas do grupo XP, as duas casas também alteraram suas recomendações, seguindo as diretrizes da holding.

Bradesco BBI

O Bradesco BBI foi outro grande banco que revisou a recomendação de Petrobras de neutro para underperform, ou seja, com desempenho abaixo da média do mercado. O preço-alvo das ações preferenciais passou de R$ 34 para R$ 24.

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“O nosso corte na recomendação reflete uma longa lista de questões sem resposta caso a nomeação do general Joaquim Silva e Luna seja confirmada. Entre os principais pontos na tese de investimentos estão: qual será a nova política de preços de diesel, podem os recentes aumento no combustível serem revertidos, vai a Petrobras continuar seu programa de venda de refinarias, se o Conselho da empresa mudar, a política de dividendos da Petrobras será modificada”, questiona o banco em relatório, assinado pelos analistas Vicente Falanga e Gustavo Sadka.

A Ágora Investimentos, do grupo Bradesco, também revisou sua indicação para a Petrobras, acompanhando a recomendação do Bradesco BBI.

Guide

A corretora Guide também revisou sua recomendação para os papéis da petrolífera, de compra para neutro, com redução do preço alvo para R$ 23. Para Luis Sales, analista que assina o relatório da corretora, os aumentos dos preços dos combustíveis vinham sendo realizados após um ano atípico de pandemia, que refletiu no aumento das medidas de isolamento social e consequentemente na queda drástica de demanda por petróleo.

“Desde outubro de 2020, o petróleo vem apresentando recuperação de preços no mercado internacional, refletindo em seguidos aumentos do combustível por parte da Petrobras. Outro ponto é com relação ao câmbio, pois a commodity é negociada em dólares no mercado internacional, o que acaba por impactar diretamente o seu custo em reais no país”, observa Sales.

Ativa Investimentos

A Ativa revisou sua recomendação de compra para venda das ações da Petrobras, com o preço-alvo passando de R$ 35,90 para R$ 20. Para a corretora, a recomendação de Petrobras considera as mudanças operacionais, financeiras e de governança que devem ocorrer a partir da sinalização de troca de comando promovida pelo governo.

“Apesar de observarmos Petrobras mais fortalecida hoje que no passado recente, os presentes acontecimentos invalidam os principais fundamentos de nossa tese de investimento anterior, que tinha na desalavancagem, promovida a partir do sucesso do plano de desinvestimentos, e na retomada de uma robusta geração de fluxo operacional, mantida através da promoção de práticas que maximizam o retorno ao acionista, figuras centrais”, diz comunicado da corretora.

Eleven

A casa de análises alterou a recomendação dos papéis da Petrobras de compra para neutro. Os preços-alvo foram colocados em revisão após a decisão do governo federal de trocar o presidente da empresa.

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“Mais do que a troca em si, a forma com a que a troca do CEO foi anunciada preocupa. Vemos a interferência do governo como negativa, sobretudo por colocar em dúvida os planos da companhia para o futuro como geração de caixa e distribuição de dividendos”, diz o relatório assinado por Carlos Daltozo, head de renda variável, e pelos analistas Felipe Ruppenthal, Tasso Vasconcellos e Lucas Chaves.

Para a casa de análises, as situações fora do controle da petrolífera pressionam o preço dos combustíveis. “No pior cenário, poderemos ver saída de vários diretores da Petrobras, renúncia do conselho de administração, mudança da política de preços de combustíveis, e cancelamento do programa de desinvestimentos”, diz o relatório.

Itaú BBA

O Itaú também colocou o preço das ações preferenciais (PETR4) e do ADR da Petrobras sob revisão. Antes, o banco tinha recomendação outperform. “Revisaremos nossas previsões assim que houver mais clareza – enquanto isso, sugerimos reduzir a exposição ao nome, pois esperamos uma reação negativa do mercado”, escrevem os analistas André Hachem, Leonardo Marcondes, Gustavo Troyano e Renan Moura, que assinam relatório do banco.

Para os analistas, a mudança abrupta na gestão da empresa, no contexto dos aumentos dos preços dos combustíveis e dos recentes comentários do presidente Jair Bolsonaro, sinaliza uma indicação da intenção do governo de aumentar seu envolvimento nas operações da Petrobras.

“A maior parte das incertezas daqui para frente provavelmente diz respeito à política de preços no curto prazo e, mais importante, como a mudança na gestão impactará a venda das refinarias, que vinha avançando significativamente”, diz o relatório.

Credit Suisse

O Credit Suisse rebaixou a recomendação para a ADR da estatal, papel da empresa negociado nos Estados Unidos, para underperform. Agora, o preço-alvo foi de US$ 16 para US$ 8, refletindo as incertezas provocadas pela mudança no comando da companhia.

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“Em nossa opinião, as principais incertezas agora se referem à continuidade da política de preços da Petrobras atrelada à paridade internacional, principalmente para gasolina, diesel e GLP; mudanças no plano de negócios, com potencial aumento dos níveis de capex e interrupção do plano de desinvestimento”, escrevem os analistas Regis Cardoso e Marcelo Gumiero.

Safra

O Safra manteve a sua recomendação outperform, desempenho acima da média de mercado, mas reduziu o preço-alvo para as ações da companhia de R$ 40 para R$ 29,50. O banco avalia que há muitas nuvens no horizonte e incertezas de como ficará “a paisagem quando as mesmas se dissiparem”.

“Ainda acreditamos que a Petrobras tem condições de ser vencedora mesmo em um ambiente de preços mais baixos do petróleo, devido aos seus ativos produtivos do pré-sal, e que a empresa pode se tornar uma boa pagadora de dividendos. No entanto, a incerteza quanto ao ritmo de redução do endividamento, aliada ao aumento da percepção da intervenção governamental e dos seus potenciais impactos negativos na empresa, podem fazer com que a melhoria demore mais a concretizar e, consequentemente, o seu impacto positivo no valuation da empresa”, diz o relatório do banco, assinado pelos analistas Conrado Vegner e Victor Chen.

UBS

O banco de investimentos suíço UBS também nada contra a maré do mercado e mantém a recomendação de compra para os papéis da Petrobras, com preço-alvo de R$ 31 para o papel preferencial PETR4, e R$ 34 para ordinária PETR3.

O banco destaca, todavia, que mudanças de comando tão frequentes podem levar a alteração na estratégia, cultura, direção, além da chance de minar a credibilidade com investidores de longo prazo. O UBS ressalta, em relatório, que a Petrobras já teve 39 presidentes em 68 anos, o que gera uma média de 1,7 ano por presidente.

“Se a empresa decidir alterar sua política de preços de combustíveis e voltar a subsidiar os preços domésticos de combustíveis, como vimos no período 2010 a 2014; e mudar o rumo dos desinvestimentos (principalmente em Refino e Gás Natural), poderíamos ver uma mudança de 180 graus na estratégia da empresa, o que é crucial para nossa tese de investimento”, avalia o UBS.

Toro Investimentos

A Toro é outra casa de investimentos que manteve a recomendação para os papéis da petrolífera. No caso, a indicação permanece neutro, sem preço-alvo. Rafael Panonko, analista-chefe da Toro, defende que o cenário de incerteza pede um pouco mais de cautela dos investidores.

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“Acho a queda exagerada, diante do que se tem de fato. Não tem uma interferência na política de preço da empresa, por parte do governo. O que existiu é uma recomendação de troca do comando”, justifica Panonko.

Para o analista, os investidores que já têm alguma posição de Petrobras em carteira não devem se desfazer do papel. Por outro lado, para aqueles que não têm ações da companhia, o momento também não é de compras.

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