A Azul (AZUL4) publicou, na noite da última terça-feira (4), duas notícias que mexeram com o humor dos investidores na sessão de hoje e fizeram as ações cederem mais de 8% até às 17h30. A empresa anunciou um aumento de capital de até R$ 6,1 bilhões, o que levaria a uma emissão de 191 milhões de novas ações preferenciais na oferta máxima.
Caso não acompanhem esse aumento e exerçam o “direito de preferência”, os acionistas poderão ser diluídos em até 13,13%. Na mesma data, a companhia aérea convocou os investidores para uma assembleia especial de acionistas titulares de ações preferenciais a ser realizada no dia 25 deste mês. Um dos temas que será votado é a conversão automática dos papéis preferenciais (AZUL4) em ordinários, com direito a voto em assembleias.
A conversão, aponta a Azul, irá provocar uma diluição significativa no direito de voto dos acionistas titulares de ações ordinárias. A mudança faz parte dos compromissos assumidos pela aérea com o com um grupo de detentores de títulos de dívida da empresa, o Ad Hoc, e deverá ocorrer na data que vier primeiro entre: o fechamento de uma combinação de negócios, como a pleiteada com a Gol (GOLL4); 1 maio de 2026, a não ser que a Azul já tenha firmado memorando de entendimentos para uma combinação de negócios até este dia; ou setembro de 2026, prazo máximo.
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Todas essas movimentações pressionaram a AZUL4 no pregão, com os investidores analisando os riscos de diluição aos acionistas.
*Com Broadcast