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- O Goldman Sachs reiterou a recomendação de compra para o Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 48,00 para daqui 12 meses
- A recomendação representa um potencial de valorização de 40,30% ante o último fechamento
- Os principais riscos negativos para o papel incluem fraqueza nos NIMs e taxas de inadimplência piores do que o esperado
O Goldman Sachs reitera recomendação de compra para o Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 48,00 para daqui 12 meses, o que representa um potencial de valorização de 40,30% ante o último fechamento. A casa também afirma que a empresa tem sido capaz de entregar uma mensagem consistente sobre a sustentabilidade dos resultados financeiros e governança.
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“A ação está sendo negociada a múltiplos descontados de 0,6 vezes o P/BV (preço sobre o valor patrimonial por ação) esperado para 2022 e 3,1 vezes o P/L (preço sobre o lucro) estimado para 2023, 54% e 52% abaixo dos pares do setor privado, respectivamente. Vemos o Banco do Brasil entrando em 2023 em uma forma muito melhor”, escrevem Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Nicholas Walker, em relatório.
Os principais riscos negativos para o papel incluem: fraqueza nos NIMs (margens líquidas de juros), taxas de inadimplência piores do que o esperado, expansão agressiva da carteira de empréstimos em baixas taxas e ROE abaixo do esperado.
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Segundo o Goldman, durante um roadshow, o Banco do Brasil destacou que o estatuto social e o plano estratégico são elaborados para resistir a possíveis mudanças nos cargos de nível C, que ainda são incertos para 2023. Do ponto de vista micro, o crédito e os NPLs (créditos não liquidados) de cartão provavelmente já atingiram o pico no terceiro trimestre de 2022, enquanto os NPLs gerais de varejo podem estabilizar no primeiro semestre de 2023.
“Além disso, a empresa espera sustentar um ROE (retorno sobre o patrimônio) de +20% e expansão de lucro líquido de um dígito alto em 2023, que estão à frente do consenso, e ROE de 19% da estimativa do Goldman Sachs e crescimento de EPS (lucro por ação) de 2%”, afirmam os analistas.