

(Por Aléxis Cerqueira Góis, especial para o E-Investidor) – O Banco Inter (BIDI3; BIDI4; BIDI11) foi fundado em 1994, sendo o primeiro banco digital do Brasil. Contudo, a empresa tem chamado mais atenção dos investidores recentemente.
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(Por Aléxis Cerqueira Góis, especial para o E-Investidor) – O Banco Inter (BIDI3; BIDI4; BIDI11) foi fundado em 1994, sendo o primeiro banco digital do Brasil. Contudo, a empresa tem chamado mais atenção dos investidores recentemente.
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As ações do Banco Inter tiveram uma alta superior a 240% nos últimos 12 meses. Ao que tudo indica, o ciclo de crescimento da companhia tende a continuar. Em junho, a empresa captou R$ 5,5 bilhões em um follow-on. Apenas o banco japonês Softbank adquiriu R$ 2,5 bilhões em ações.
Em breve, o Inter planeja migrar a negociação de seus papéis para a Nasdaq. Para tanto, adquiriu recentemente a fintech USEND, especializada na oferta de serviços financeiros e não financeiros nos Estados Unidos.
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A estratégia de expansão internacional faz parte da evolução de seu modelo de negócio. O Inter planeja deixar de ser apenas um banco digital para conectar todas as empresas de seu grupo econômico e se tornar um ecossistema de soluções financeiras, que envolve investimentos, seguros, crédito, além de uma plataforma de comércio eletrônico.
Descubra neste texto quem é o dono do Banco Inter e quais empresas pertencem a ele. Confira!
A maior parte das ações ordinárias e preferenciais do Banco Inter, cerca de 53%, está em circulação na bolsa de valores, no entanto, apenas três grupos detêm um grande poder de participação na companhia.
O SoftBank, com 14,5%, é o sócio relevante mais novo. A Ponta Sul, companhia especializada em investimentos, é proprietária de outros 13%. O Grupo Controlador, que realmente toma as decisões executivas do banco, possui 31,5% das ações.
O principal controle da empresa é dividido entre João Vitor Menin, CEO do Inter e detentor de 6,5% dos papéis da companhia, e a Inter HoldFin, proprietária de 25% das ações.
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A holding representa os interesses de Rubens Menin, fundador do banco, presidente do conselho de administração desde o seu início e considerado o dono do Inter.
A revista Forbes estima que a fortuna de Rubens Menin seja de R$ 6,4 bilhões. O engenheiro civil se tornou um megaempresário com investimentos em companhias do setor financeiro, construção civil, logística, bebidas, além de veículos de comunicação. Os negócios do bilionário se estendem pelo Brasil, Estados Unidos e Europa.
Atualmente, a MRV é a maior companhia de construção civil da América Latina e se tornou um conglomerado de empresas que possuem negócios relacionados ao mercado imobiliário.
A Urbamais, por exemplo, criada em 2012, é especializada em loteamentos urbanos. A empresa adquire terrenos, divide as áreas e realiza a infraestrutura necessária, enquanto a MRV constrói os empreendimentos. Já a Sensia Incorporadora, lançada em 2020, é voltada para a construção de imóveis para consumidores com renda mensal entre R$ 7 mil e R$ 11 mil.
A MRV também controla a americana AHS Residential, que atua na incorporação, construção e administração de prédios para aluguel nos Estados Unidos. Ainda faz parte do ecossistema a Luggo, startup fundada em 2018 que é uma plataforma para aluguel sem burocracia de apartamentos, baseada no negócio da AHS.
Ele estima que outros 30 milhões de euros sejam necessários para transformar a empresa em um negócio de excelência e produzir 360 milhões de litros de vinho até 2025.
A empresa pretende competir com outros canais de televisão de notícias e deve requerer R$ 700 milhões em investimentos em dez anos.
O veículo foi inaugurado em 1952 e é a principal rádio de Minas Gerais, estado natal de Menin. O bilionário também está de olho na Editora Abril, mas ainda nenhum acordo foi anunciado.
Os outros negócios de Menin se relacionam de forma direta ou indireta com o Banco Inter. Dessa forma, podem contribuir para o crescimento da instituição bancária, ainda que não tenham uma relação automática com a valorização ou desvalorização das ações BIDI4 na bolsa de valores a curto prazo.
Com a construtora MRV, por exemplo, o banco digital tem uma parceria para o oferecimento de um consórcio imobiliário. Além disso, o financiamento de imóveis sempre foi um dos carros-chefe do Inter.
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Recentemente, o banco lançou uma nova linha de crédito direcionada para a construção em loteamentos, setor de atuação da Urbamais.
Na área de investimentos, a INTER DTVM, subsidiária do banco, administra os Fundos Imobiliários (FIIs) atrelados à plataforma Luggo (LUGG11) e à empresa Log Commercial Properties (LGCP11).
Menin continua comprando ou criando negócios. Com a nova proposta de modelo de atuação, o Banco Inter pode aumentar a sinergia com as outras companhias de propriedade do empresário, o que deve gerar bons resultados para todas as empresas.
Por isso, o investidor deve ficar atento aos passos do bilionário, caso queira ser acionista do Inter.
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