Saiba quais são as melhores ações para ganhar dividendos em novembro

A possibilidade de ganhar uma renda passiva com os investimentos na bolsa de valores leva muitos brasileiros a procurarem por ações pagadoras de dividendos. Pensando nisso, o E-Investidor consultou 12 corretoras para entender quais são os melhores papéis para quem quer receber os proventos em novembro.

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Entre as opções indicadas, as ações da Vale (VALE3) e da Itaúsa (ITSA4) são os maiores destaques, com 6 indicações cada uma.

Em relatório, a Ágora Investimentos destaca que, embora seja uma decisão “cada vez mais desafiadora”, segue acreditando nas perspectivas da mineradora. No 3T22, a Vale foi impactada por eventos sazonais e viu o preço da tonelada e os prêmios médios do minério de ferro caírem – algo que pode melhorar junto à maior demanda esperada para o final do ano.

“Ainda vemos um cenário de mercado bastante saudável e equilibrado em 2023, o que se traduz em uma remuneração saudável para os acionistas ao redor de 14% (entre dividendos e recompras), o que funciona como espécie de ‘colchão’ e, em tese, impede uma reavaliação muito pronunciada das ações – ao menos no curtíssimo prazo”, diz a corretora.

Quanto à holding Itaúsa, a Nu Invest destaca que as ações operam com um nível de desconto não visto desde 2019, uma oportunidade de entrada para os investidores. A tese de investimentos na companhia passa por uma expectativa na redução do desconto de holding (atualmente em 23,6%), a expectativa de uma eficiente gestão ativa do portfólio e uma visão de longo prazo favorável com a holding diversificando cada vez mais seus investimentos”, diz o relatório da casa.

Quem também apareceu nas carteiras recomendadas com maior frequência foram os papéis da B3 (B3SA3), com 5 recomendações. CPFL Energia (CPFE3), Vibra Energia (VBBR3) e Telefônica Brasil (VIVT3) aparecem 4 vezes cada.

Em outubro, o Índice de Dividendos da B3 (IDIV) obteve valorização de 4,03%. O Ibovespa teve alta de 5,45% aos 116.037,08 pontos; veja o que sustentou o desempenho.

Confira a carteira de dividendos para o mês de novembro de cada corretora:

Ágora Investimentos

Para novembro, a Ágora optou por não realizar nenhuma mudança no portfólio, mantendo a mesma estratégia de outubro.

BTG Pactual

O BTG retirou as ações da Sabesp (SBSP3) e do Banco do Brasil (BBAS3) da sua carteira de dividendos. Em novembro, entram Energisa (ENGI11) e Vibra Energia (VBBR3).

Elite Investimentos

A Elite também não realizou nenhuma alteração na carteira de dividendos para o mês de novembro.

Genial Investimentos

Em relação à carteira do mês de outubro, a Genial retirou as ações da MRV (MRVE3) e Transmissão Paulista (TRPL4), incluindo agora os papéis da Direcional (DIRR3) e Porto Seguro (PSSA3).

Guide Investimentos

A Guide realizou apenas uma mudança em sua carteira de dividendos para o mês. Em novembro, saem as ações da Minerva (BEEF3) e entram as da Metalúrgica Gerdau (GOAU4).

Nu Invest

Em novembro, a Nu Invest apenas retirou as ações da Hypera (HYPE3) da carteira de dividendos, entendendo que a forte valorização das ações ao longo de 2022, sobretudo depois de julho, deixa pouco espaço para altas adicionais.

Órama Investimentos

A Órama também manteve a carteira de dividendos inalterada para novembro.

PagBank

Para o mês de novembro, o PagBank fez duas troca: Sai BB Seguridade (BBSE3) e entra Caixa Seguridade (CXSE3), enquanto Banco do Brasil (BBAS3) dá lugar a B3 (BSAS3).

Santander Corretora

A carteira do Santander Corretora sofreu apenas uma alteração para novembro. Saíram as ações do Banco do Brasil (BBAS3) para a entrada da B3 (B3SA3).

Terra Investimentos

A carteira de dividendos da Terra não sofreu nenhuma alteração para novembro.

Warren

Na Warren, a carteira de dividendos fez apenas um rebalanceamento em três papéis para o mês. O peso de B3 (B3SA3) e JBS (JBSS3) aumentou em 2,5%, enquanto o de Banco do Brasil (BBAS3) foi reduzido em 5%.

XP Investimentos

A XP manteve a relação de ações para novembro, fazendo apenas um ajuste no peso de dois papéis: reduzindo o peso de Petrobras (PETR4) para 5% de 10% e aumentando o peso de Bradesco (BBDC4) de 10% para 15%.

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