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Mercado

CEO do Santander (SANB11) revela que não está feliz com preço da ação. E o que o mercado diz?

Banco apresenta melhora na rentabilidade no balanço do segundo trimestre de 2024, mas ações recuam 8,55% no acumulado do ano

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

24/07/2024 | 16:47 Atualização: 25/07/2024 | 14:11

Mário Leão é o CEO do Santander (Divulgação/Santander)
Mário Leão é o CEO do Santander (Divulgação/Santander)

Após sua gestão divulgar um lucro líquido recorrente de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre de 2024, o CEO do Santander (SANB11), Mário Leão, comentou que não está satisfeito com o preço da ação do banco no mercado. Na visão de Leão, o preço do papel não reflete os resultados do banco. A fala surgiu após o presidente da companhia ser questionado sobre a queda do papel no acumulado do ano. Os ativos da empresa recuam 8,55% no acumulado do ano até o fechamento de terça-feira (23).

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“Eu não estou satisfeito com o preço da ação. Espero que a ação caminhe para o preço ideal. Direcionalmente, nossa ação deveria se recuperar. Estou preocupado com o preço da ação? Não! Estou contente com a variação da ação (no acumulado do ano)? Não!”, esclareceu Leão.

Segundo informações do Broadcast, as ações do Santander chegaram a disparar 3% na máxima e alcançaram R$ 29,17. No entanto, o papel perdeu fôlego e, por volta das 16h30, os ativos avançavam 0,36%, a R$ 28,41.

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Na visão do executivo, o banco apresentou um balanço de recuperação. Ele diz estar contente com a evolução do portfólio e a rentabilidade da empresa. No segundo trimestre de 2024 do Santander, o banco reportou uma rentabilidade, medida pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês), de 15,5%. O número apresenta um avanço de 4,3 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano passado. “É um ciclo de retomada da rentabilidade e lucratividade. O resultado está longe ainda do que queremos, queremos muito mais que isso”, aponta Leão.

O banco espanhol passa por um momento de recuperação após um período complicado entre o fim de 2022 e o início de 2023. A companhia do setor financeiro viu sua inadimplência e as provisões dispararem na época e passou por uma pequena mudança de portfólio na carteira. Desde o segundo trimestre de 2023, a companhia conseguiu controlar a inadimplência, mas viu sua rentabilidade recuar para 11,2% no segundo trimestre de 2023, muito abaixo da média histórica do banco, que foi de 22,4% no terceiro trimestre de 2021.

Para retomar essa rentabilidade e crescer forte, o CEO espera tornar o banco mais presente na vida dos clientes. A proposta é fazer com que os clientes do Santander usem o banco como meio, e não como fim. Consequentemente, essa utilização da instituição financeira como meio tende a aumentar o lucro e a rentabilidade da empresa no longo prazo.

Para isso, o banco quer elevar a oferta para pessoas físicas, seja via cartão de crédito, seja via empréstimos. “Na dúvida, oferecemos 10 dias sem juros e saque ilimitado gratuito. Isso está acontecendo gradativamente, não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona”, comentou Leão.

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Em meio a essa recuperação, o Santander viu suas provisões, dinheiro separado para cobrir o calote de clientes, recuarem 1,4% na comparação entre o segundo trimestre de 2024 e o segundo trimestre de 2023. Mesmo com a queda, o banco realizou um provisionamento adiantado de R$ 1,9 bilhão no balanço. O dinheiro veio de uma parceria do banco com a Pluxee e a Sodexo.

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Questionado se há algum temor sobre uma retomada da inadimplência que afetou o banco no passado, Leão comentou que não tem esse receio. Entretanto, admite que houve uma mudança no cenário macroeconômico, com o banco alterando suas estimativas para a Selic de 9% para 10,50% ao ano até o fim de 2024. “Todavia, as demais questões macroeconômicas devem ser mantidas. Acreditamos que o governo deve cumprir o arcabouço fiscal e esperamos uma acomodação nos próximos trimestres”, disse.

Como o mercado vê o resultado do Santander?

O Santander no 2T24 reportou uma margem financeira bruta de R$ 14,7 bilhões no segundo trimestre de 2023, um crescimento de 3% em um ano. Para os analistas do BB Investimentos, esse foi o único ponto negativo do balanço. No relatório do BB-BI, Rafael Reis comenta que esse segmento cresceu lentamente e abaixo do esperado. Eles comentam que, tanto na margem com clientes (crédito) quanto na margem com mercado (tesouraria), o banco teve um crescimento menor do que o esperado.

“O que mais interessa é a margem com clientes. O indicador até se expandiu 0,2% na comparação entre o primeiro trimestre de 2024 e o segundo trimestre de 2024, e 3,0% entre o segundo trimestre de 2023 e o segundo trimestre de 2024, mas em ritmo mais lento do que o esperado. Consideramos essa parte do balanço um tropeço na retomada do Santander”, diz Reis.

Mesmo com esse problema, o analista do BB Investimentos avalia que o resultado do banco foi positivo, com melhora na rentabilidade e crescimento do lucro na base anual. Ele comenta que, apesar da rentabilidade ainda baixa em relação ao ROE histórico, o resultado do segundo trimestre do Santander vislumbra uma expansão do conjunto de melhorias evidentes desde o final de 2023.

“Mesmo com alguns percalços que retardam a velocidade da retomada, especialmente a margem financeira em expansão tímida, os principais pontos de destaque na tese de investimento da companhia, ao nosso ver, ainda se sobressaem, sendo: o renovado ímpeto de crescimento em linhas mais rentáveis, possibilitado pelos índices de qualidade sob controle, otimização de custos através de um novo modelo de atendimento digital, e incremento de clientes”, diz Rafael Reis.

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O especialista recomenda compra para as ações do Santander com preço-alvo de R$ 36,20 para o fim de 2025, uma potencial alta de 27,87% em comparação com o fechamento de terça-feira (23), quando o papel encerrou o pregão a R$ 28,31. O especialista diz que o papel oferece um ótimo potencial de valorização em comparação com os pares. No entanto, devido às incertezas quanto à velocidade da extensão das melhorias esperadas, bem como ao ambiente macro que se mostra sensível ao longo do ano, o BB Investimentos qualifica a compra das ações do Santander como um investimento de alto risco.

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A recomendação de compra para as ações do Santander em busca de valorização dos ativos também é apoiada pelo Itaú BBA. O banco estima que a ação deve encerrar 2024 cotada a R$ 33, uma alta de 16,56% em comparação com o fechamento de terça-feira. A boa perspectiva do BBA também ocorre após o balanço do banco ter superado as expectativas.

“Éramos a casa mais otimista e esperávamos um ROE de 15,1%, no entanto, o banco entregou uma rentabilidade 0,4 ponto percentual maior. Em linhas gerais, esperamos uma temporada de balanços positiva para todos os grandes bancos e o Santander começou com o pé direito”, apontam Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard, que assinam o relatório.

Já o Goldman Sachs é mais pessimista com o banco espanhol e recomenda que o investidor deve vender as ações. Eles reconhecem que o banco teve um resultado atrativo do ponto de vista da rentabilidade, mas afirmam que o crescimento das despesas da companhia foi maior do que o esperado. Além disso, eles afirmam que o resultado foi pressionado pelo baixo crescimento da margem financeira.

Na visão do banco americano, o resultado do Santander no 2T24 foi misto, com o papel negociado a um preço elevado. “A ação do Santander está cara. Atualmente, o papel é negociado a 7,8 vezes o Preço sobre Lucro (P/L) estimado para 2024. Entendemos que esse múltiplo deveria estar em 6,8 vezes, o que mostra que o ativo está valendo mais do que deveria”, comentam Tito Labarta, Tiago Binsfeld e Beatriz Abreu, que assinam o relatório do Goldman Sachs.

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Sendo assim, o Goldman Sachs recomenda vender as ações do Santander com preço-alvo de R$ 27, uma queda de 4,6% em comparação com o fechamento de terça-feira, quando o papel encerrou o pregão cotado a R$ 28,31.

Vale a pena investir no Santander pelos dividendos?

Se investir na empresa pela alta das ações divide alguns analistas, a compra do papel com foco em dividendos não é vista como atrativa. Para Milton Rabelo, analista da VG Research, o Santander tende a pagar um Dividend Yield (rendimento em dividendos em relação ao preço da ação) de 6,5% nos próximos 12 meses. O Goldman Sachs estima que o rendimento em proventos do banco deve ficar em 6,2% em 2024. O BB Investimentos estima um retorno de 4,3% do valor da ação ao longo de 2024.

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Considerando todas as estimativas, Rabelo comenta haver outras opções para o investidor no setor bancário quando o assunto são dividendos. “Para dividendos, existem opções melhores como o Banco do Brasil (BBAS3), cujo Dividend Yield deverá superar 10% em 2024. Com o pagamento de dividendos extraordinários que deve ocorrer, provavelmente o Itaú também pagará mais proventos do que o Santander”, aponta o analista.

Questionado pelo E-Investidor sobre os dividendos, Mário Leão disse que esse pagamento é menor devido ao fato de o banco ter um lucro abaixo do da concorrência. “Os demais concorrentes lucram entre R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões por trimestre, nós lucramos R$ 3 bilhões. Nosso lucro é menor, e isso é um fato”, comentou o CEO do Santander (SANB11) ao lembrar que a empresa ainda está em recuperação.

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