Conheça as companhias do agronegócio listadas na Bolsa

A associação direta entre o agronegócio e o campo, com fazendas de cultivo de culturas e criação de animais, pode enganar. O setor envolve muitas outras áreas, como a agroindústria, a distribuição de alimentos, processamento e até redes de mercados.

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Na Bolsa de Valores (B3), especialmente quando se se fala em agropecuária, a quantidade de empresas listadas ainda é pequena, considerando o universo de empresas do setor no Brasil – entenda em detalhes nesta reportagem.

Hoje, 11 empresas são classificadas no subsetor de agropecuária na Bolsa, segundo a publicação setorial da B3.

Mas esse universo não representa o grosso do agronegócio com ações abertas. Frigoríficos como JBS, BRF, Marfrig e Minerva, por exemplo, não estão categorizados como agropecuária.

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Para ter uma noção mais completa do setor, o Índice Agronegócio B3 pode ser uma opção. Trata-se de uma carteira teórica elaborada pela B3 com empresas do agronegócio e commodities. O índice conta com empresas de diversos segmentos, como usinas, distribuidoras e empresas de processamento de alimentos.

Maria Tereza Vendramini, sócia e head comercial de Agro da AZ Quest,  a variedade de empresas representa a complexidade do agronegócio, que não se restringe à produção primária, mas também envolve a agroindústria e os agrosserviços.

Composição do Índice Agronegócio da B3

Apesar da variedade de segmentos empresariais que compõem a carteira do Índice Agronegócio da B3, nem todas as empresas categorizadas como agronegócio ou commodities fazem parte da lista, devido à metodologia utilizada pela Bolsa.

Segundo a instituição, não estão inclusos nesse universo Brazilian Depositary Receipts (BDRs, títulos emitidos no Brasil que representam ações de companhias abertas sediadas no exterior) e ativos de companhias em recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção ou que sejam negociadas em qualquer outra situação especial de listagem.

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Há critérios específicos para inclusão: companhias com ativos classificados como “penny stocks”, ações com valor inferior a R$ 1, ficam de fora. Toda a metodologia está descrita na página do Índice. Confira, a seguir, a composição da carteira hoje.

Investidores que desejem fazer aplicações baseadas nesse índice podem recorrer a um Exchange Traded Funds (ETFs), fundos de renda variável baseados em índices e disponíveis na B3. O ETF que tem como base o Índice Agronegócio se chama BB ETF IAGRO e é gerido pelo Banco do Brasil.

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