(Victoria Netto) – O Credit Suisse vê os números do IRB Brasil Re referentes a outubro como “ligeiramente negativos” para ações, uma vez que não houve mudanças significativas na tendência dos resultados recentes. Segundo os analistas Marcelo Telles, Bruna Amorim e Daniel Vaz em relatório, os resultados de subscrição ainda pesam sobre a lucratividade, mesmo com a taxa Selic mais alta.
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“Acreditamos que o IRB está focado na definição de uma estratégia de longo prazo, após a recente reestruturação da alta administração, com executivos experientes Sr. Raphael Carvalho como CEO, Sr. Willy Jordan como CFO, Sr. Ronald Affat à frente do conselho da Life e Sr. Daniel Veiga como VP de Riscos Especiais, que consideramos ser uma adição positiva à empresa”, comentam os analistas.
O prejuízo líquido recorrente foi de R$ 84,7 milhões, comparado com o lucro líquido de R$ 46,6 milhões em outubro de 2020. O índice de sinistralidade se deteriorou 32,7 pontos porcentuais, para 92%, levando o índice combinado acima da marca de 100%, a 124,7%, ante 91,5% em outubro de 2020.
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Os prêmios emitidos em execução, por sua vez, caíram 16,1% na comparação anual, liderados pelo segmento internacional, que mais do que compensou a queda de 6,8% no mercado local. De acordo com os analistas, estes seguem impactados negativamente pelo plano “CFG – Clean, Fix, Growth”, visto que a empresa está descontinuando operações que não são lucrativas.
Diante desse cenário, a casa reitera recomendação “underperform” (equivalente a venda) para os papéis da IRB, com preço-alvo de R$ 5. O valor representa alta potencial de 19,33% ante o último fechamento.