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Mercado

Da lama à nova máxima histórica: o que provocou a reviravolta do Ibovespa no ano?

Após chegar ao fundo do poço em junho, índice fechou esta terça-feira (20) aos 136.087 pontos, o maior nível já registrado em um fechamento

Por Jenne Andrade

19/08/2024 | 18:11 Atualização: 20/08/2024 | 18:02

O Ibovespa é o principal índice da B3. Foto: Adobe Stock
O Ibovespa é o principal índice da B3. Foto: Adobe Stock

O Ibovespa renovou nesta terça sua máxima histórica: a principal referência da B3 subiu 0,23%, aos 136.087,41 pontos. O movimento de hoje – em direção contrária ao das Bolsas de Nova York, que caíram – superou o patamar desta segunda-feira (19), quando a alta de 1,36%, aos 135,7 mil pontos já havia chegado ao maior nível já registrado pelo índice em um fechamento. Em 12 meses, o principal indicador de ações da B3 subiu 1,42%.

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A “foto” positiva do indicador brasileiro de ações de hoje não lembra, em nada, a situação vivida pelo mercado há apenas dois meses. Em 17 de junho deste ano, o Ibov chegava ao “fundo do poço” do exercício: com 119,1 mil pontos, acumulava um prejuízo de 11,21% em 2024. De lá para cá, a reviravolta foi brutal, com um salto de mais de 14% e, agora, um novo recorde alcançado. Os dados foram levantados por Einar Rivero, CEO da Elos Ayta.

De acordo com Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, a grande mudança veio de fora. Nos primeiros meses do ano, o mercado de ações brasileiro sofreu com a postergação do início do corte de juros nos Estados Unidos. Antes, os investidores esperavam que o afrouxamento monetário na principal economia do mundo começasse ainda no primeiro trimestre de 2024.

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A projeção não se concretizou, já que, a cada novo dado, o País mostrava uma atividade mais forte que o esperado. A inflação norte-americana também não emitia sinais claros de arrefecimento, impedindo que o Federal Reserve (Fed) diminuísse as taxas dos fed funds, mantidas até hoje entre 5,25% e 5,5% ao ano, maior nível em mais de 20 anos.

Vale lembrar que um juro mais alto nos Estados Unidos tira a atratividade das Bolsas globais, principalmente as de mercados emergentes, como o Brasil. Ou seja, a tendência é de que os investidores internacionais tirem dólares de ações e fundos e redirecionem o capital para a renda fixa americana, considerada a mais segura do mundo, a fim de aproveitar os juros em níveis historicamente altos.

Contudo, desde o meio de junho, o cenário americano vem mudando. O último índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), referente a julho, veio com uma alta de 0,2% – dentro do esperado pelo mercado. Em 12 meses, a inflação americana desacelerou de 3,9% para 3,2%, o que alimentou as apostas de um primeiro corte de juros nos EUA na reunião do dia 18 de setembro. Paralelamente, a preocupação com uma possível recessão no país de Joe Biden saiu do radar.

E esta perspectiva já começa a surtir efeito nos investidores estrangeiros. Entre janeiro e junho, o fluxo de investimento estrangeiro na B3 tinha ficado negativo em todos os meses, com uma saída líquida de R$ 38,8 bilhões de capital estrangeiro. Julho foi o primeiro mês positivo, em R$ 7,3 bilhões. Entre 1 e 15 de agosto, os aportes dos gringos superavam os resgates em R$ 4, bilhões.

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“A maior atenção à bolsa brasileira vem, em grande parte, de investidores estrangeiros. Observando o boletim da B3, mais da metade das compras é realizada por estrangeiros, e não por investidores institucionais ou pessoas físicas do Brasil. Isso se deve à perspectiva de cortes iminentes nos juros nos Estados Unidos, levando esses investidores a buscarem retornos maiores em outros mercados, como o brasileiro”, afirma Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

Essa também é a visão de Alexandre Siqueira, analista CNPI-T do Grupo Fractal. Ele aponta que a probabilidade de um corte de juros em setembro é estimada em 77,5%. Para novembro, as chances são de 55,6%. Em dezembro, ele também espera possíveis cortes, ainda que não haja uma análise de probabilidades para o mês. “Esses cortes poderiam diminuir a atratividade dos investimentos nos EUA, fazendo com que investidores busquem oportunidades em mercados emergentes”, diz.

O Ibovespa em dólar está barato

De acordo com os especialistas consultados pelo E-Investidor, o Brasil seria o destino mais “barato” desses dólares que ainda estão na renda fixa americana. Uma das métricas para identificar o quão barata está a Bolsa é calcular o preço sobre lucro médio das empresas que compõem o índice. Segundo Siqueira, esse indicador está atualmente em 8,5 vezes. Entretanto, a média histórica do Ibov é de 11 vezes.

“A bolsa brasileira está relativamente descontada em comparação com países como Rússia, China, Índia, África do Sul e México”, diz Siqueira. “E com um dólar alto, o Brasil torna-se uma opção atraente para investidores estrangeiros, pois, para eles, a bolsa brasileira está ainda mais barata.”

Outra forma é analisar o Ibovespa em dólar, pelo índice EWZ. Este indicador, que mede o desempenho do índice em relação à moeda, ainda está em baixa de 10% no ano e bem longe da máxima histórica em maio de 2008. Um resultado parecido acontece quando o Ibov é ajustado pela inflação no período.

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“Mesmo que o valor nominal do Ibovespa (sem ajuste) tenha atingido novas máximas, se ajustarmos pela inflação, podemos perceber que, em termos reais, o índice ainda está bem abaixo dos picos anteriores, indicando que o “poder de compra” das ações, não voltou aos níveis mais altos já registrados”, diz Felipe Pontes, gestor de carteiras da Avantgarde Asset Management. Está situação reforça a tese de que o mercado está atrativo para o investidor estrangeiro – principalmente agora, com a iminente queda dos juros nos Estados Unidos.

A mensagem é reforçada por Rodrigo Cohen, analista de investimentos e cofundador da Escola de Investimentos. “A situação no Brasil continua a mesma, não mudou nada. O que mudou foi em relação aos Estados Unidos”, diz. “Não tem nenhuma ‘mensagem’ daqui do Brasil, não tem nada. Agora temos o País totalmente descontado em relação à máxima histórica de 2008. Então, 136 mil pontos é barato. A expectativa é de 145 mil pontos ou até mais.”

Fatores internos também movem o Ibov… Em direção aos 240 mil pontos?

Apesar de o grande mote vir de fora, os fatores internos também contribuem para um ambiente de maior positividade. As últimas sinalizações de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central, em direção ao compromisso com as metas de inflação e independência para subir juros foram bem-recebidas pelo mercado.

Indicado pelo Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e cotado para assumir a presidência da instituição em 2025, Galípolo enfrentou a desconfiança dos investidores quando assumiu o cargo, no primeiro trimestre do ano. O temor é de que ele representasse um “braço” do Executivo dentro do Banco Central e que se submetesse às pressões políticas.

  • Leia também: Gabriel Galípolo – “A alta da Selic está na mesa do Copom”

O contingenciamento de recursos anunciado pelo Governo, ainda que abaixo do necessário, também contribuiu para um “leve” alívio em relação ao risco fiscal.

“O governo tem dado algumas sinalizações que começará a endereçar e conter alguns custos, o que, de certa forma, daria uma folga pro fiscal e abre espaço pra cortes de juros também. Por hora, isso parece não estar refletido nas expectativas do mercado”, afirma Jonas Scorza Floriani, sócio e analista buy-side da Fundamenta Investimentos.

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Os últimos dados de atividade também vieram mais fortes do que o esperado — o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) cresceu 1,40% em julho, bastante acima das expectativas, de 0,5% –, enquanto o desemprego caiu para 6,9%, a menor desde 2014.

Por outro lado, as expectativas para inflação estão sendo atualizadas para cima a cada semana. No Boletim Focus publicado nesta manhã, por exemplo, a projeção estava em 4,2% – quinta semana de alta seguida. A mistura de atividade forte, desemprego em queda e expectativas de maior inflação sugerem um aumento de lucro por parte das empresas.

“Vale lembrar que um dos principais fatores de bolsa é a expectativa de lucro. À medida que espera-se lucros marginalmente maiores para as empresas, é comum ver um resultado, ou seja, ver um reflexo disso em uma alta dos ativos”, afirma Marcos Moreira, CFA e sócio da WMS Capital. “No final, um resumo é que nós vemos é que dado o patamar dos preços que os nossos ativos estão negociando, abre uma margem muito interessante para a alta dos preços.”

Essa combinação também aponta para um aumento da taxa básica de juros Selic ainda este ano. A magnitude desse aumento ainda está na mesa. De qualquer forma, um juro maior no Brasil e mais baixo nos Estados Unidos forma um cenário favorável para investidores estrangeiros colocarem a B3 de volta no radar.

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Cruz, da RB Investimentos, vê potencial para a cotação do Ibovespa chegar até mesmo aos 240 mil pontos no próximo ano.

“Outro ponto favorável para algumas ações brasileiras é a possibilidade de um câmbio mais valorizado, beneficiando empresas que dependem disso para melhorar seus resultados, como as companhias aéreas. Por outro lado, muitas empresas brasileiras estão endividadas e precisam de sinais do nosso Banco Central sobre a manutenção dos juros ou pelo menos que eles não subam muito, para que se tornem mais atrativas”, diz.

Em dia de novo recorde histórico do Ibovespa, o dólar subiu 1,31%, cotado a R$ 5,48, e o euro também fechou em alta, de 1,7%, a R$ 6,10, frente ao real na sessão. O movimento de alta do dólar foi de ajuste técnico, já que o real ainda acumula valorização de 3% em relação à divisa americana no mês de agosto. A maior alta do índice da B3 nesta terça foi registrada pela Braskem (BRKM5), que avançou 3,15%, a R$ 17,71, enquanto a maior baixa foi registrada pela CVC (CVCB3), de 4,67%, a R$ 2,04.

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