O dólar hoje iniciou as negociações desta sexta-feira (17) com viés de baixa de 0,05%. O pequeno alívio na abertura de mercado do câmbio pode refletir a repercussão dos investidores com os dados de atividade na China, indicando uma recuperação da economia, e a queda dos juros dos treasuries, combinada com o cessar-fogo na faixa de Gaza. Por volta das 9h10 (horário de Brasília), a divisa americana estava sendo negociada a R$ 6,0362 após ampliar as perdas em torno de 0,21%. Às 13h35, a moeda segue em baixa: cai 0,15%, a R$ 6,03405. Às 15h45 o câmbio virou para alta: sobe 0,28%, a R$ 6,05715.
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Porém, os investidores continuam atentos às políticas econômicas de Donald Trump que toma posse como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20). Como mostramos aqui, a implementação das tarifas comerciais deve contribuir para uma valorização do dólar em torno de 5% em 2025, segundo as projeções do Goldman Sachs.
Na sessão de quinta-feira (16), o dólar subiu 0,47% frente ao real após a sabatina de Scott Bessent, indicação de Trump para liderar o Departamento do Tesouro americano. Bessent reforçou o discurso de adoção de uma política tarifária mais agressiva no país e o seu compromisso de manter o dólar como a principal moeda de reserva mundial.
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“As declarações fortaleceram o dólar hoje no mercado internacional, gerando impacto tanto no mercado à vista quanto no mercado futuro. Esse movimento reflete a sensibilidade dos mercados às sinalizações de política econômica e monetária do futuro governo americano, especialmente no contexto de uma economia global em transformação”, diz André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferência internacional, cartão e conta global Remessa Online.