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Mercado

Dólar fecha em alta com mercado de olho na demissão de diretora do BC dos EUA

No cenário local, dados do IPCA-15 apontam que país teve deflação até a primeira quinzena de agosto

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

26/08/2025 | 9:23 Atualização: 26/08/2025 | 17:45

Notas de dólar. (Foto: Adobe Stock)
Notas de dólar. (Foto: Adobe Stock)

O dólar hoje fechou em alta de 0,37%, a R$ 5,4345, nesta terça (26), com investidores repercutindo a demissão da diretora do Federal Reserve (Fed), Lisa Cook, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A moeda ganhou força nos mercados globais depois que o líder americano acenou com tarifaço contra a Índia e a China, o que gerou queda do petróleo e minério de ferro. Com as ações desses segmentos apresentando instabilidade na B3, houve uma fuga de capital do Brasil diante das incertezas.

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“A tentativa de ordenar a demissão de uma dirigente do Fed pelo presidente americano Donald Trump gerou volatilidade nos mercados nesta terça, com o retorno das discussões sobre a perda de independência do maior banco central do mundo – que pode pressionar os juros e gerar fluxo vendedor nos mercados”, explica  Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad. Mesmo assim, as bolsas americanas se mantiveram estáveis, evitando movimentos precipitados em resposta ao noticiário político e na expectativa pela divulgação do balanço trimestral de Nvidia amanhã.

Após dois pregões de queda, em que acumulou baixa de 1,18%, o dólar voltou a se aproximar de R$ 5,45 na máxima da sessão. Operadores afirmam que o ambiente externo desfavorável às divisas emergentes, com o mergulho de mais de 2% nos preços do petróleo, abriu espaço para ajustes e realização de lucros.

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A deflação mais tímida que a esperada do IPCA-15 de agosto, que reduziu as apostas em início de um ciclo de cortes da taxa Selic pelo Banco Central em dezembro, ficou em segundo plano no mercado de câmbio doméstico.

O dólar se fortaleceu globalmente, em meio a um cenário de busca por ativos resilientes, mas o real manteve a tendência de alta em meio a um diferencial de juros expressivo. “O IPCA-15 apresentou deflação, mas trouxe números acima do esperado, pressionando os juros futuros para cima em meio a uma sessão de queda do Ibovespa”, lembra Zogbi.

O dólar chegou a abrir em baixa e tocou mínima de R$ 5,40, acompanhando a perda de fôlego da moeda americana frente a divisas fortes, na esteira do episódio em que Trump decidiu remover Lisa Cook da diretoria do Fed. O real, contudo, perdeu fôlego ainda pela manhã com o tombo das commodities, em meio a novas ameaças tarifárias de Trump contra China e Índia.

No mercado doméstico, as perdas em agosto voltaram a ficar abaixo de 3%. No ano, o dólar recua 12,07%.

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Ontem, Trump demitiu Lisa Cook depois de alegar irregularidades na hipoteca da dirigente do banco central americano. Em nota, Cook disse que não vai deixar o cargo, pois Trump não tem poder para demiti-la, visto que o Fed é independente.

Em documento publicado na rede social Truth Social, Trump disse não ter “confiança na integridade de Cook”. O presidente cita que sua decisão considerou o artigo 2 da Constituição dos Estados Unidos e o Ato do Federal Reserve de 1913.

O republicano faz referência à acusação do presidente do conselho da Agência Federal de Financiamento Habitacional dos EUA (FHFA, na sigla em inglês), William Pulte, listando que Cook teria cometido declarações falsas em um ou mais acordos hipotecários. Trump citou que Cook teria assinado que um documento atestando que uma propriedade em Michigan era sua residência principal para o próximo ano.

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Duas semanas depois, a dirigente teria assinado outro documento citando que uma propriedade na Geórgia seria sua residência principal para o próximo ano, descreve a carta. “É inconcebível que você não estivesse ciente de seu primeiro comprometimento quando fez o segundo”, disse Trump.

“O Federal Reserve tem uma responsabilidade enorme em determinar as taxas de juros e na regulação de reservas e dos bancos membros. O povo americano tem de ter plena confiança na honestidade dos membros que determinam a política e supervisionam o Federal Reserve”, pontuou o presidente.

Já Lisa Cook afirmou na noite da segunda-feira que não deixará o cargo.

“O presidente Trump pretendeu me demitir ‘por justa causa’ quando não há causa sob a lei, e ele não tem autoridade para fazê-lo. Não vou renunciar”, afirmou Cook, em um comunicado.

O dólar se fortaleceu globalmente, em meio a um cenário de busca por ativos resilientes, mas o real manteve a tendência de alta em meio a um diferencial de juros expressivo. O IPCA-15 apresentou deflação, mas trouxe números acima do esperado, pressionando os juros futuros para cima em meio a uma sessão de queda do Ibovespa.

O que pode acontecer com o dólar nos próximos dias?

Na visão de Jorge Ferreira dos Santos Filho, especialista em economia internacional e professor na ESPM, a demissão de Cook só seria possível se houvesse fato assegurado que ela tivesse cometido algum erro grave. No entanto, as acusações de Trump não foram comprovadas e não houve julgamento. Por isso, a demissão de Cook é vista pelo mercado como uma intervenção política do presidente dos EUA no Banco Central local.

“Essa é uma intervenção direta, visto que existe um embate entre Donald Trump e o presidente da autoridade monetária americana, Jerome Powell. Trump acusa a gestão do Fed de travar o crescimento da economia americana devido aos juros elevados. No entanto, a gestão de juros que tivemos nos EUA ocorreu pelo fato de a economia local estar aquecida em meio à inflação global. Então, vejo essa demissão como uma das séries de movimentos de Trump para minar a autoridade do Fed”, explica o professor da ESPM.

Para o especialista, o dólar deve continuar com esse movimento de queda no médio prazo. Segundo ele, a moeda já havia entrado em tendência de baixa após o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizar possíveis cortes de juros para a próxima reunião de setembro. Além disso, o evento da Lisa Cook reforça essa tendência de queda da moeda americana, que pode piorar se a disputa entre Trump e Powell se acirrar ainda mais.

“Essa perspectiva de baixa pode ficar ainda maior se houver a efetividade da demissão de Cook, com Trump indicando um membro favorável a ele para a cadeira do Fed. Isso porque um membro próximo de Trump no Fed deve fazer pressão para a queda dos juros, causando mais baixa na divisa local”, argumenta Jorge Ferreira dos Santos Filho.

Brasil tem deflação em agosto

No cenário local, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo — 15 (IPCA-15) registrou queda de 0,14% em agosto, após ter subido 0,33% em julho. O número ficou acima da expectativa do Broadcast, que apontava para uma deflação de 0,21% no período.

Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumulou um aumento de 3,26% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 4,95%. As projeções iam de avanço de 4,80% a 5,41%, com mediana de 4,88%.

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Para Alison Correia, analista de investimentos e sócio da Dom Investimentos, a deflação ocorreu devido ao bônus da usina de Itaipu de R$ 936,8 milhões, que aliviou os preços nas contas de energia. Além disso, houve queda nos preços dos combustíveis e passagens aéreas. “Apesar de ser um dado bem positivo, acredito que o BC só deve começar a baixar os juros no começo do ano que vem”, explica Correia.

Étore Sanchez, economista da Ativa Investimentos, também acredita que as implicações são pequenas para a política monetária brasileira frente às projeções da corretora, visto que a Ativa esperava uma deflação de 0,16% em vez de 0,14%.

“No enanto, para agentes de mercado que se apoiavam na desinflação corrente com ritmo superior ao esperado para justificar uma antecipação no ciclo de queda da Selic, pode ser um fator de atenção”, diz Sanchez.

Com isso, o mercado cambial segue atento a dois vetores: de um lado, a disputa política entre Donald Trump e o Federal Reserve, que pode aumentar a volatilidade nos próximos dias; de outro, o cenário doméstico com deflação, que ainda não abre espaço para expectativas sobre os juros no Brasil. A combinação desses fatores mantém o dólar hoje em possível trajetória de queda, ainda que cercada de incertezas.

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