Veja o desempenho do dólar hoje. Foto: Adobe Stock
O dólar opera a R$ 5,28, com recuo de 0,25%, ao longo da manhã desta quinta-feira (13). A depreciação da divisa americana ocorre em meio ao fim da paralisação da máquina pública dos Estados Unidos. O desfecho abre o caminho para a divulgação atrasada de uma série de dados econômicos dos EUA, fundamentais para a execução da política monetária do Federal Reserve, mas não se espera que sejam divulgados hoje.
O mercado de câmbio fica ainda suscetível aos desdobramentos da reunião do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, em Washington, para negociar as tarifas comerciais. O encontro ocorre na manhã desta quinta-feira (13).
São esperados ainda discursos da dirigente do Banco da Inglaterra (BoE) Megan Greene e do dirigente do Banco Central Europeu (BCE) Frank Elderson, além da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Cleveland, Beth Hammack, e do presidente do Fed de St. Louis, Alberto Musalem. A China divulga produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos, todos de outubro.
Por aqui, o avanço nas vendas de veículos deve puxar o crescimento das vendas do varejo ampliado em setembro, de acordo com economistas consultados pelo Projeções Broadcast. A mediana das estimativas do mercado indica crescimento de 0,1% para as vendas do varejo ampliado em setembro, após alta de 0,9% em agosto. As previsões variam de queda de 1,0% a avanço de 0,9%.
O economista-chefe do Banco Bmg, Flavio Serrano, projeta alta de 0,3% para as vendas do varejo ampliado no mês. Com base nos dados dessazonalizados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), ele estima que a venda de veículos cresceu 2,5% em setembro.
“Vemos uma economia que dá sinais de desaceleração, mas o comércio é o segmento mais volátil, porque está ligado a diversos estímulos”, aponta Serrano. “Com o juro elevado, era esperado que os veículos estivessem em queda, mas o programa Carro Sustentável estimulou a venda de veículos”, ressalta.
Já a mediana das previsões do mercado indica alta de 0,3% para as vendas do varejo restrito em setembro, na margem, após subir 0,2% em agosto. As estimativas para essa leitura vão de queda de 0,4% a alta de 0,9%.
Há ainda a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (13). O levantamento indica que, embora a distância entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus principais adversários tenha diminuído, o presidente segue numericamente à frente em todos os cenários de segundo turno testados para 2026. Mesmo assim, ele volta a empatar tecnicamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por 42% a 39%, ante 46% a 36% em outubro, movimento que reflete o estreitamento observado também nas disputas contra outros potenciais concorrentes.
A pesquisa foi feito entre 6 e 9 de novembro, em entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais. No total, foram ouvidas 2.004 pessoas. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. Além do cenário com Bolsonaro, que está inelegível e cumpre prisão domiciliar,
Publicidade
Lula também aparece cinco pontos porcentuais à frente nos confrontos diretos com o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSDB), com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Nesse sentido, o presidente mantém vantagem numérica, embora menor: 38% (41% em outubro) a 33% (eram 32%) contra Ciro, 41% (antes 45%) a 36% (33%) diante de Tarcísio e 40% (44% anteriormente) a 35% (31%) frente a Ratinho Jr.