Os ETFs (Exchange Traded Funds), fundos que replicam o desempenho de uma carteira de ativos com o objetivo de obter retornos semelhantes a um índice de referência, ligados a ações chinesas negociadas nos Estados Unidos estão em alta graças ao boom do mercado acionário da China. Por volta das 14h, o índice ADR da China subiu 2%, cotado a US$ 75,70, enquanto o ETF KraneShares CSI China Internet (KWEB) avançou 1,27% no
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As ações de empresas chinesas específicas nas bolsas americanas também operaram com forte valorização nesta segunda-feira (30). Os papéis da JD.com (JD), gigante do comércio eletrônico, subiram 2,68% às 14h10 na Nasdaq, enquanto as ações da Bilibili registraram ganhos de 3,77%. A Kanzhun, holding de serviços de recrutamento online, apresentou altas de 2,74%.
Esses ganhos acompanharam a expressiva valorização das bolsas chinesas. Na madrugada desta segunda-feira (30), o índice Shanghai Composite avançou 8,06% ao passo de alcançar o seu maior ganho diário em 16 anos. Já o índice Shenzhen Composite saltou 10,93% durante o mesmo pregão.
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O impulso do mercado acionário chinês foi baseado no anúncio de um pacote de estímulos econômicos para enfrentar a crise no setor imobiliário. Entre as principais medidas anunciadas pelo Banco do Povo da China estão os cortes de juros, a redução da taxa de empréstimos hipotecários já existentes e a redução da taxa mínima de entrada para segundas residências para 15%..
Além disso, o principal órgão do Partido Comunista, o Politburo, convocou uma reunião nesta quinta-feira (26) para discutir outros estímulos econômicos com medidas de apoio fiscal e exigências ainda mais agressivas. As iniciativas visam garantir uma recuperação econômica da China, que sofre com os efeitos da crise imobiliária, e mostram um compromisso do governo em atingir a meta de crescimento do país de 5% para 2024.