Nesta terça-feira, as bolsas na Europa fecharam em alta, em meio à divulgação de balanços corporativos positivos e dados da indústria do Reino Unido melhores do que o esperado. Relatos de que a China aliviará medidas da política de covid-zero no ano que vem também deram impulso aos mercados acionários europeus.
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Diante disso, apoiados por um arrefecimento dos temores com a demanda chinesa, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta hoje, bem como o minério de ferro, que fechou com valorização de 2,45% em Dalian.
Nos Estados Unidos foram divulgados os dados dos PMIs industriais e do relatório Jolts. Os dados foram considerados mistos e não mudaram a perspectiva majoritária de que o Banco central norte-americano eleve sua taxa básica de juros em 75 pontos-base na reunião de amanhã.
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Para a reunião de dezembro, seguem as discussões sobre se o Fed reduzirá mesmo o ritmo. Nesse ambiente os juros dos Treasuries subiram e as bolsas de Nova York fecharam no campo negativo. Aqui no Brasil, o Ibovespa foi beneficiado pela recuperação das commodities, e fechou em alta de 0,77% aos 116.929 pontos com giro financeiro de R$ 40,7 bilhões.
Porém, a cautela antes do feriado de Finados amanhã, quando os mercados ficarão fechados, e a fraqueza das bolsas americanas limitaram o fôlego do principal índice da bolsa brasileira. Os investidores monitoram ainda as notícias sobre transição do governo.
No mercado de câmbio, o dólar frente ao real fechou com queda de 0,92%, cotado a R$ 5,12. Em termos de agenda econômica, hoje foi divulgada a ata do Copom que endossou o fim do ciclo de alta de juros, e a produção industrial, que veio em linha com as estimativas.
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