Nesta quinta-feira (1), as bolsas na Europa fecharam em sua maioria em alta, ainda refletindo as declarações de ontem do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e a expectativa por redução de restrições na China. Porém, os ganhos foram limitados pela divulgação dos PMIs industriais da zona do euro e do Reino Unido, que mostraram contração da atividade. Já nos Estados Unidos, os mercados acionários fecharam sem um viés único.
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Por um lado, o índice de preços de gastos de consumo (PCE), que subiu 0,3% no comparativo mensal, indicou que a inflação acelerou menos do que o esperado. Por outro lado, dados mais fracos de atividade anularam o apetite por risco. Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou com queda de 1,39%, aos 110.926 pontos, com giro financeiro de R$ 31 bilhões. As ações da Petrobras caíram mais de 3%, em dia de divulgação do relatório sobre os planos de investimentos, na contramão dos ganhos do petróleo (o petróleo WTI fechou com alta de 0,83%).
Pesaram ainda sobre o principal índice da bolsa brasileira, as perspectivas negativas quanto ao crescimento da economia, após a divulgação do PIB do 3T22 que veio aquém do esperado. No mercado de câmbio, o dólar frente ao real fechou com queda de 0,09%, cotado aos R$ 5,20, em linha com o enfraquecimento da divisa internacionalmente.
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Após acumularem queda nas últimas três sessões, as taxas dos principais contratos de juros futuros avançaram, refletindo o compasso de espera pela tramitação da PEC da transição e por novidades no front políticoeconômico. Na agenda econômica desta sexta-feira, destaque para a divulgação do payroll nos EUA e produção industrial no Brasil.