Como apontavam as apostas, na principal agenda do dia, o Fed elevou os juros pela 10a vez durante este ciclo de aperto monetário e conduziu as fed funds para o intervalo entre 5% e 5,25% ao ano. Na Europa os mercados já haviam fechados positivos durante o começo da tarde, em reflexo de bons balanços locais. Enquanto que em NY os índices acionários mostraram indefinição após a decisão de política monetária. E o que trouxe algum grau de alívio foi a retirada, no documento que acompanhou a decisão, da indicação de novas altas futuras nos juros.
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Entretanto, em seu pronunciamento, Jerome Powell, presidente do banco central norte-americano, disse que pode estar perto ou mesmo já no fim do ciclo de elevação, mas que o Fed não descartou novas altas se os dados econômicos indicarem necessidade e de que o foco nas próximas semanas será acompanhar os desdobramentos na condição de crédito em meio aos casos recentes no setor bancário. Nesse pano de fundo, as bolsas americanas perderam ímpeto e encerraram no campo negativo.
No Brasil, em mais uma sessão de queda para as commodities, sobretudo para o petróleo, que recuou 4%, o que pesou foi o comportamento do referencial externo. Durante a tarde o Ibovespa ensaiou uma recuperação, alinhada à dinâmica nos EUA, mas no mesmo sentido, retomou a trajetória negativa ao passo que os principais índices de NY também caiam. Por aqui, a definição de taxa de juros, com a muito provável manutenção da Selic, deve fazer preço nos ativos somente na sessão desta quinta-feira.
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Isso posto, o Ibovespa encerrou com queda de 0,13% aos 101.797 pontos e giro financeiro de R$ 20 bilhões. No câmbio, o dólar que se enfraqueceu frente a moedas fortes na sessão, teve comportamento semelhante quando comparado ao real, com recuo de 1,09% e retornando em níveis abaixo de R$ 5. Por fim, sob às expectativas para a definição do juros doméstico e em linha com a queda dos Treasuries, os
contratos futuros de DIs apresentaram declínio ao longo de toda à curva a termo.
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