A sessão pós-Copom foi negativa para o principal índice da bolsa brasileira, que operou em alta na maior parte do dia, mas perdeu fôlego e confirmou a terceira queda diária consecutiva. No exterior, o clima de aversão ao risco seguiu pressionando a performance dos ativos de risco.
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Na Europa, as bolsas encerraram o dia em baixa na esteira de dados fracos de atividade do setor de serviços e com cautela após o Banco da Inglaterra (BoE) elevar o juro básico do Reino Unido em 0,25pp, para 5,25% ao ano.
O mesmo movimento negativo também foi observado entre os índices de Nova York, com mercado ainda olhando para o rebaixamento da nota de crédito do país e diante dos sinais de enfraquecimento da economia global.
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No Brasil, o Ibovespa recuou 0,23% aos 120.586 pontos, com giro financeiro de R$ 27 bilhões, após tocar os 122.600 pontos no início do dia. No câmbio, o dólar avançou 1,94% cotado a R$ 4,90, refletindo o estreitamento do diferencial de juros entre Brasil e EUA após o corte da Selic.
Por fim, os vértices curtos e médios da curva de juros se ajustaram à decisão monetária e recuaram, enquanto os vencimentos mais longos avançaram acompanhando os Treasuries americanos.
Para amanhã, a principal agenda do dia acontece às 9h30 com a divulgação do Payroll – o relatório mensal nos EUA que divulga a quantidade de empregos criados ou perdidos no setor não agrícola.
A expectativa do consenso é de criação de 200 mil postos de trabalho, e um número superior a esse pode pressionar os juros a partir da leitura de que um forte mercado de trabalho pode dificultar o controle da inflação no país.
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