No exterior, a segunda-feira foi de apetite por risco. O petróleo fechou em alta expressiva e impulsionou ações do setor de energia nas bolsas europeias e americanas, que intensificaram os ganhos robustos nos índices acionários. O índice Dow Jones, por exemplo, encerrou com alta de 2,7%.
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A commodity teve força diante da possibilidade de um corte de mais de 1 milhão de barris por dia na produção da OPEP+. Os líderes do cartel vão se reunir na próxima quarta-feira.
Ainda que o setor de energia tenha liderado, os ganhos foram generalizados em Nova York, com investidores também de olho em leituras de PMIs industriais nos EUA. Na Europa, os ganhos foram mais modestos. Os juros das treasuries, por sua vez, seguiram o movimentos dos últimos pregões e recuaram, depois de atingirem máximas no começo da semana passada. No câmbio, destaque para a libra, que se fortaleceu, em meio a notícias de que houve um recuo em relação ao pacote fiscal britânico.
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No Brasil, o resultado do primeiro turno das eleições e o exterior positivo provocaram um rali nos ativos domésticos. Internamente, a percepção de que há espaço para uma agenda reformista no Congresso, dentro de um contexto de responsabilidade fiscal, contribuiu com o clima de apetite ao risco.
Assim, ao final da sessão, o Ibovespa fechou aos 116.134 pontos, com avanço de 5,54% (na máxima do dia) e giro financeiro forte de R$ 46 bilhões. Entre os papeis, destaque para as ações da Petrobras que encerraram com alta robusta. O dólar vs. real, por sua vez, fechou em baixa de 4,09%, cotado a R$ 5,17/US$. Os juros fecharam forte nos vencimentos de longo prazo.
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