A sexta-feira (3) foi amplamente positiva para os mercados globais. Após uma semana agitada em termos de agenda econômica, hoje pela manhã o payroll veio surpreendentemente pior do que as projeções do mercado em vagas criadas, taxa de desemprego e avanço dos salários.
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E apesar dos dados negativos para a atividade econômica, a leitura de que o atual nível restritivo dos juros americanos está enfim surtindo efeito, favorece a expectativa de que o ciclo de aperto monetário pode ter chegado ao fim. Após os dados, por exemplo, a ferramenta do CME Group mostrou agora que é provável que o Fed corte juros uma reunião antes do que o anteriormente previsto, por volta de maio de 2024, além da expressiva redução das chances de nova alta de juros nas próximas reuniões.
Com isso, as bolsas norte americanas sequenciaram o movimento apresentado nas duas últimas sessões e novamente
encerraram o dia em forte alta, enquanto os juros dos Treasuries mergulharam, devolvendo praticamente toda a forte alta acumulada durante o mês de outubro. Já na Europa, as bolsas fecharam o dia exibindo sinais mistos, com investidores digerindo dados da taxa de desemprego da Zona do Euro além do esperado.
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Por aqui, o maior apetite ao risco externo contagiou o Ibovespa, na volta do feriado de Finados. Com praticamente 100% dos papéis que compõe sua carteira em alta, o índice avançou expressivos 2,70% aos 118.160 pontos, encerrando o dia bem próximo das máximas da sessão. O giro financeiro foi de R$ 26,1 bilhões.
No câmbio, o dólar recuou 1,54%, cotado a R$ 4,90, e nos juros, o movimento foi de forte queda em todos os vencimentos ao longo da curva a termo, acompanhando a descompressão de risco também observada nos Treasuries.
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