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Fechamento de mercado: NY e Ibov avançam apesar de indicadores fracos

Fechamento de mercado: NY e Ibov avançam apesar de indicadores fracos

O aumento da percepção de riscos fiscais após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Auxílios, ontem no Senado, repercutiu na bolsa brasileira e os ativos de risco seguiram voláteis, mas com o principal índice acionário acompanhando o comportamento de NY durante à tarde. Assim, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,42%, aos 98.954 pontos e giro financeiro de R$ 29 bilhões acima da média recente. Com o avanço do dia, o Ibovespa encerrou a semana com alta de 0,29%.

Nos demais mercados, o dólar avançou 1,65% frente ao real, cotado aos R$ 5,32, refletindo os receios no cenário fiscal. No mercado de juros, as taxas futuras se ajustaram em baixa ao longo de toda a curva, em um movimento aparentemente técnico de ajuste de posições neste início de mês e de semestre, contribuindo para a alta dos setores de duration (prazo médio para recuperar o investimento) longas, como construção civil e consumo.

Entre as commodities, o minério de ferro fechou em forte baixa na madrugada, pressionando as ações da Vale e siderúrgicas no mercado brasileiro, impossibilitando uma recuperação consistente do Ibovespa. Já os contratos futuros do petróleo encerraram em alta superior a 2%, após dois dias seguidos em queda.

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O segundo semestre começou em continuidade do movimento de aversão internacional, porém desta vez reforçada pela leitura dos PMIs industriais nos Estados Unidos corroborando as expectativas de uma recessão na maior economia do mundo. O índice de gerentes de compras (PMI) caiu de 57,0 em maio a 52,7 em junho, segundo pesquisa final divulgada hoje pela S&P Global – o menor nível em quase dois anos. A desaceleração do indicador contribuiu para desestimular as apostas de mais uma alta de juro em igual magnitude na próxima reunião do Fed, , o banco central norte-americano, no fim do mês.

Mais cedo, o PMI também mostrou retração na atividade da Zona do Euro, Alemanha e Reino Unido. Com isso, na Europa, os mercados encerraram o dia entre a estabilidade e leve alta, com os investidores corrigindo possíveis exageros. Nos EUA, apesar dos receios com o cenário e com a cautela nos negócios hoje, em virtude do fim de semana prolongado do Dia da Independência que manterá todos os mercados fechados em Wall Street, as bolsas ganharam força durante à tarde e encerraram em terreno positivo.

Para a próxima semana, a agenda traz em destaque a geração de emprego (payroll) de junho nos EUA, indicador fundamental para as decisões do Fed. Enquanto que no Brasil será divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) do mês de junho.

 

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