Hoje o dia foi de alguma trégua por parte da escalada dos rendimentos dos Treasuries que pressionou os mercados acionários nas últimas sessões. Pela manhã, o título de 30 anos do Tesouro norteamericano chegou a atingir 5% pela primeira vez desde 2007, mas acabou perdendo força ao longo da sessão. Para os índices em NY, as leituras de dados do mercado de trabalho e de atividade ajudaram na recomposição de preços.
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Para o mercado de trabalho, dois dias antes do payroll, foi conhecido a pesquisa ADP de setembro, com os dados do setor privado, que se mostrou aquém das estimativas. Já do lado da atividade, os índices PMIs de serviços e composto vieram em linha com o esperado, que embora sinalize a resiliência econômica, contribuiu para a recuperação das bolsas nos EUA.
Já na Europa, a sessão foi de predominância negativa, em reflexo a forte queda superior a 5% na cotação futura do barril de petróleo, em meio aos receios entre a relação de oferta e uma possível desaceleração da demanda global, isso apesar da OPEP+ sinalizar a manutenção na produção em níveis atuais. Nem mesmo as leituras positivas dos PMIs da zona do euro, Alemanha e Reino Unido foram suficientes para sustentar os índices locais que sucumbiram em meio a pressão exercida pela
commodity.
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Por aqui, o Ibovespa teve comportamento tímido, mas ainda assim no terreno positivo. Ao final da sessão, era negociado aos 113.607 pontos com leve alta de 0,17% e giro financeiro de R$ 20 bilhões. Vale destacar que o índice poderia ter apresentado movimento superior, não fosse o efeito direto do petróleo na ação da Petrobras e nos pares de exploração & produção. No câmbio, o dólar frente ao real encerrou cotado aos R$ 5,15, praticamente estável. Por fim, a curva de juros futura acompanhou o comportamento dos títulos norte-americanos e apresentou queda em quase todos os vencimentos.
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