A terça-feira foi de volatilidade intensa nos mercados acionários. Na Europa, as bolsas recuaram mais de
2%, em meio às preocupações com uma potencial recessão global e inflação elevada. Nos Estados Unidos, na retomada dos negócios após o feriado, os índices operaram em queda pela manhã, mas passaram a ter recuperação durante a tarde.
Chamou atenção hoje o movimento do petróleo, que chegou a cair 10% durante o dia, penalizado pelos riscos de demanda. Embora seja fator de preocupação, a queda nos preços da commodity beneficiou as expectativas em relação à inflação global, o que ajudou na recuperação do Nasdaq, mais sensível a juros. No Brasil, o movimento foi similar.
Durante o dia, o Ibovespa chegou a cair próximo dos 2%, mas passou a ter recuperação, em linha com o comportamento das bolsas de Nova York. Na agenda local, foi divulgada a produção industrial de maio, que teve alta de 0,3%, ligeiramente abaixo do previsto de 0,5%. No fim, o Ibovespa tinha ligeira baixa de 0,32%, aos 98.295 pontos e giro financeiro de R$ 26,3 bilhões. Já no câmbio, não houve alívio e o dólar encerrou em alta de 1,2%, aos R$ 5,39. Nesta quarta-feira, destaque para a ata do FOMC nos Estados Unidos, além dos dados de varejo da zona do euro.
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