A quarta-feira foi amplamente negativa para os mercados internacionais, após índices PMIs indicarem esfriamento do setor de serviços da Europa, China e Japão, ao mesmo tempo que as perspectivas de continuidade no aperto monetário global se mantém.
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Além disso, o FED divulgou a ata da última reunião do FOMC (Comitê de Política Monetária dos EUA), em que manteve seu cenário base reforçando a expectativa de desaceleração econômica para os próximos trimestres, o que configuraria um cenário de recessão no país, com recuperação moderada da atividade iniciando apenas entre 2024 e 2025. Neste ambiente, houve queda em todas as principais bolsas globais.
Entre as commodities, após leve alta do minério de ferro nesta madrugada de 0,73%, cotado a US$ 114,32 a tonelada, o petróleo fechou em alta de 0,68%, cotado a US$ 76,77 o barril.
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Por aqui, os investidores seguiram atentos ao desenvolvimento das pautas econômicas na Câmara dos Deputados, com a percepção de que ainda existem dificuldades envolvendo a reforma tributária, além dos receios em relação às alterações do Senado no arcabouço fiscal.
E apesar do exterior negativo e das incertezas relacionadas ao âmbito fiscal que contribuíram para a apreciação do dólar e aumento dos juros na curva a termo, o Ibovespa teve avanço de 0,40% aos 119.549 pontos, com giro financeiro de R$ 23,3 bilhões.
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