A segunda-feira foi de menor liquidez nos mercados por conta do feriado em NY, que deixou os mercados por lá fechados. No exterior, as atenções se voltaram para a Europa, onde as bolsas recuaram próximo de 2% e o euro, ao menor nível ante o dólar desde 2002. Este sentimento de cautela no cenário internacional reflete o agravamento da crise energética, com o corte no fornecimento de gás da Rússia para a Alemanha, que fez o preço do produto europeu saltar quase 30%, puxando o petróleo.
A commodity também respondeu com alta firme ao corte da cota de produção da OPEP+. Em termos de agenda, para esta semana, no exterior, a expectativa é pelo BCE, após o corte de compulsório na China e, por pronunciamento do presidente do Fed, Jerome Powell. No Brasil, a valorização do minério de ferro na China sustentou as ações da Vale e, consequentemente, o Ibovespa. Petrobras operou instável ao longo do dia, apesar do petróleo.
O Ibovespa operou em alta pela manhã, perdeu tração durante a tarde mas manteve o sinal positivo. Ao final do pregão, o Ibovespa era negociado aos 112.203 pontos, com avanço de 1,21% e giro financeiro de R$ 19,3 bilhões. O dólar vs. real, por sua vez, fechou em queda de 0,59%, cotado a R$ 5,15, influenciado pelas commodities e após acumular ganhos acima de 2% na semana passada.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Nos juros futuros, as taxas fecharam com viés de baixa. Na agenda desta semana, destaque para a divulgação do IPCA de agosto que será reportado na sexta-feira.