Sem grandes direcionadores no cenário externo, o dia foi de alguma melhora do humor dos investidores e alta nas bolsas da Europa e norte-americanas. Contribuiu para o movimento, a publicação do levantamento de expectativas de inflação do consumidor na zona do euro, pelo Banco Central Europeu, que revelou uma queda na perspectiva de aumento nos preços futuros.
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A possibilidade de a China anunciar novas medidas de estímulo também ajudou, e permitiu a 5ª sessão de alta na cotação do minério de ferro. No Brasil, a leitura benigna de mais um indicador de inflação levou a nova queda dos juros futuros. Mais cedo foi divulgado o IGP-DI de maio, que mostrou deflação mensal de 2,33%, melhor que a mediana projetada de queda de 1,88%.
O resultado ajudou a impulsionar a busca por ações, diante do aumento das apostas de que a Selic deve entrar em trajetória de queda nos próximos meses. Neste ambiente, o Ibovespa encerrou em alta de 1,70%, aos 114.610 pontos e giro financeiro de R$ 29 bilhões, enquanto o dólar teve queda de 0,37%, aos R$ 4,91.
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Para amanhã, o grande destaque fica por conta do IPCA de maio e a nossa projeção aponta para inflação mensal de 0,32%, desacelerando após alta de 0,61% em abril. Um dado eventualmente positivo pode reforçar as expectativas de queda nos juros. O IBGE publica o resultado às 9h.