Nos EUA, em dia de volatilidade, as bolsas de NY firmaram queda ao longo da tarde, após terem ensaiado recuperação mais cedo. Investidores avaliaram que indicadores do setor de serviços americanos corroboraram expectativas por uma postura de aperto agressivo do Federal Reserve. No Brasil, a terça-feira foi de busca por proteção.
Leia também
A subida de tom do Banco Central brasileiro em discursos do presidente da instituição, Roberto Campos Neto, e do diretor Bruno Serra freou a precificação de corte da Selic em 2023. Para a reunião de setembro de 2022, a aposta em manutenção nos atuais 13,75% a.a. continua majoritária, mas perdeu força em relação à de elevação de 0,25 p.p.
Os ajustes impõem alta dos juros futuros, após a leitura de um BC focado em conter exageros nas expectativas de redução da taxa básica de juros, a partir da afirmação de Campos Neto de que o Copom vai avaliar “um possível ajuste final”.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Na bolsa, o sinal do BC pesou negativamente e, ainda, se soma à cautela pré feriado com manifestações pelo Brasil. Assim, ao final do pregão, o Ibovespa encerrou aos 109.764 pontos, com queda de 2,17% e giro financeiro de R$ 31 bilhões. O recuo do petróleo penalizou as ações da Petrobras, potencializando a baixa.
Já o dólar vs. real renovou às máximas ao longo do dia e fechou o dia com alta de 1,63%, cotado a R$ 5,24, puxado pelo comportamento da moeda no mercado internacional e juros dos treasuries. Nesta quarta-feira, o feriado do dia da independência deixa os mercados brasileiros fechados.