Nesta segunda-feira (5), o clima foi de maior aversão ao risco no exterior, em meio às preocupações com o crescimento econômico global. Na Europa, os mercados acionários fecharam sem um viés único, após a publicação dos PMIs (índice de gerente de compras) da zona do euro, Alemanha e Reino Unido, todos
permanecendo abaixo da marca dos 50 pontos, indicando retração da atividade econômica.
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Nos Estados Unidos, as bolsas em Nova York registraram queda mais forte, em meio a apostas de prolongamento do aperto monetário no país, em dia de divulgação do PMI composto e de serviços, que caíram também abaixo da linha dos 50 pontos. Com a deterioração das bolsas americanas, o Ibovespa ampliou a queda observada em todo o pregão e fechou com desvalorização de 2,25% aos 109.401 pontos e giro financeiro de R$ 22 bilhões.
Além do exterior negativo, a cautela com o processo de transição de governo, e a liquidez menor em virtude do quarto jogo do Brasil na Copa do Catar, pesaram sobre o índice que teve apenas 5 ações fechando no campo positivo. O dólar frente ao real avançou 1,30% e fechou cotado aos R$ 5,28/U$S, em sintonia com o fortalecimento da moeda americana no exterior. Os juros futuros encerraram a sessão regular em alta, de mais de 20 pontos-base nos vencimentos de longo prazo. O clima de cautela no exterior e o risco fiscal levaram a uma realização de lucros, após as taxas terem encerrado
a semana passada em baixa.
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