Nesta terça-feira, as bolsas na Europa encerram sem um viés único, em meio à divulgação de balanços corporativos e com dados de produção industrial da Alemanha que vieram abaixo da expectativa do
mercado e reforçaram o risco de recessão. Já nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em alta reagindo
ao discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que reafirmou hoje que os EUA estão nos
estágios iniciais de desinflação e que 2023 deve ser um ano de quedas significativas de inflação.
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Aqui no Brasil, o Ibovespa se manteve no terreno negativo, mesmo com a melhora das bolsas americanas e em dia de ata do Copom. Por aqui, pesaram sobre o índice mais uma vez as incertezas em relação à trajetória fiscal, em meio aos ruídos em torno da Selic, da meta de inflação e da independência do Banco Central. Assim, o Ibovespa fechou com queda de 0,82% aos 107.830 pontos com giro financeiro de R$ 22,4 bilhões.
Em relação à ata do Copom, o documento reforçou a sinalização de que o Banco Central manterá a Selic
em nível elevado por mais tempo, porém reconheceu que o pacote fiscal anunciado no mês passado pela
equipe econômica pode ajudar no combate à inflação. Isso deu alívio aos juros futuros, com queda dos
vencimentos de curto e médio prazos. Já os juros na ponta longa avançaram, alinhados aos Treasuries,
bem como o dólar frente ao real, acompanhando o fortalecimento da moeda americana no exterior. O
dólar fechou em alta de 0,5% cotado aos R$ 5,20.
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