O dia foi de mercados mistos na Europa e de queda nos EUA. O pano de fundo dos principais índices globais refletiu a cautela adotada pelos investidores com um ainda ritmo incerto na condução das políticas monetárias adotadas em ambas as regiões. Além disso, o dia foi de falas de Christopher Waller, dirigente do Fed, que embora tenha reconhecido o processo desinflacionário local, reforçou que a luta contra a inflação pode ser longa, com juros altos por mais tempo.
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Apesar das falas, a curva dos Treasuries mostrou alívio na sessão de hoje dado a uma demanda acima da média em leilão do Tesouro norte-americano. Isso posto, os juros futuros também mostraram recuo no mercado brasileiro, em linha com o comportamento externo, o que contribuiu para o desempenho do setor imobiliário (IMOB avançou 2,6%).
No entanto, o destaque setorial ficou por conta do setor financeiro, com os bancos figurando entre as maiores altas da sessão. O índice financeiro subiu 4,6%. A alta do petróleo de 1,7%, com o contrato futuro com vencimento para abril encerrando acima dos US$ 85 o barril, também impulsionou a Petrobras e seus pares e consequentemente o Ibovespa. Assim, o principal índice acionário brasileiro encerrou com alta de 1,97% cotado aos 109.951 pontos e giro financeiro de R$ 29 bilhões.
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No câmbio, o dólar perdeu força ao final da sessão e encerrou com leve depreciação de 0,06% cotado aos R$ 5,20. Por fim, o dia foi de publicação de resultados da safra de balanços do 4T22 por aqui. Confira na sequência os números do Itaú,Klabin, Banco ABC e outros.