Em um cenário de incertezas globais e no aguardo pelas decisões de política monetária dos bancos
centrais da Europa e dos Estados Unidos, as bolsas europeias fecharam sem um viés único, enquanto nos mercados acionários em Nova York, a sessão foi de recuperação, após uma sequência de quedas nos
últimos pregões.
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Aqui no Brasil, o cenário fiscal ainda incerto continua preocupando os investidores. A aprovação da PEC da Transição no plenário do Senado ontem, sem desidratação adicional, em relação ao texto que saiu da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pesou sobre os ativos domésticos na sessão desta quinta-feira (8). Agora, o texto segue para Câmara dos Deputados.
Os investidores também repercutiram a decisão do Copom, que anunciou ontem à noite a manutenção da taxa básica de juros em 13,75%. No comunicado que acompanhou a decisão, o Banco Central alertou sobre as incertezas fiscais, o que representa um risco às expectativas para a inflação. Nesse ambiente, o Ibovespa registrou queda de 1,67% aos 107.249 pontos com giro financeiro de R$ 31 bilhões.
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O dólar se apreciou frente ao real (+0,20%) e fechou cotado aos R$ 5,22/U$S. Os juros futuros fecharam a sessão regular em alta nos vencimentos longos e intermediários e estáveis na ponta curta, em meio à percepção de maior risco com os gastos públicos. Na agenda econômica desta sexta-feira, destaque para a divulgação do IPCA de novembro aqui no Brasil. No exterior, o destaque fica por conta do PPI americano de novembro.