A última sessão da semana foi mista para os principais índices acionários no exterior. Na Europa, as principais bolsas encerraram a sessão no campo negativo, em reflexo à leitura negativa do PIB do 1T23 na zona do euro que colocou o bloco em recessão técnica, tal como já havia acontecido com a Alemanha – fato que também reacende os temores de menor crescimento global como resultado do processo contracionista generalizado mundo afora.
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Já nos Estados Unidos, os índices tiveram leve avanço, com o mercado consolidando aposta de que o FED manterá os juros inalterados na próxima semana, antes de retomar o aperto monetário na reunião de julho.
Entre as commodities, o minério de ferro subiu 3,44% em Dalian, cotado a US$ 114,02 a tonelada, favorecido pela expectativa de novos estímulos por parte do governo chinês. Enquanto o petróleo Brent recuou 1,54%, cotado a US$ 74,79 o barril, com notícias sobre um possível acordo entre Estados Unidos e Irã que retiraria sanções do óleo iraniano nos mercados.
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Por aqui, o Ibovespa emplacou seu sexto pregão e sétima semana consecutiva de alta, com destaque positivo na sessão para Petrobras e bancos. Apesar da forte recuperação do minério de ferro na semana, as ações da Vale fecharam o dia em leva queda.
O índice teve alta de 1,33% aos 117.019 pontos, com forte giro financeiro de R$ 29,1 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 0,97% frente ao real, cotado a R$ 4,87, enquanto nos juros houve forte fechamento da curva a termo.
Na próxima semana, os principais destaques ficam para as leituras de dados de inflação e decisões de política monetária na Europa e também nos Estados Unidos.
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