A sessão desta sexta-feira (9) foi marcada pelo maior apetite ao risco, tanto no Brasil quanto nos mercados internacionais.
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No exterior, apesar do tom mais duro em comentários feitos por dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de que se manterão diligentes com a inflação mesmo que isso custe algum impacto na atividade econômica, o dia foi marcado por ajustes positivos nos principais índices acionários.
Após uma sequência de três semanas consecutivas, as Bolsas de Nova York subiram, o que, naturalmente, abriu espaço para alguma correção de possíveis exageros precificados no período.
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Além disso, os ganhos robustos do petróleo, por volta de 4%, aliados à nova alta dos contratos futuros do minério de ferro durante a madrugada na China foram combustíveis adicionais para animar os investidores hoje.
No Brasil, somou-se à cena externa novos sinais de que o ciclo de aperto monetário já surtiu efeito sobre a trajetória de preços na economia, como revelou a nova deflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto.
Assim, resta pouco espaço adicional para aumentos na Selic daqui em diante . Assim, abre-se espaços para eventuais ajustes para baixo ao longo de 2023 caso a dinâmica continue mostrando essa tendência mais favorável.
Ao final de sessão, o Ibovespa marcava 112.300 pontos, em alta de 2,17% e giro financeiro de R$ 28,5 bilhões. No mercado cambial, o dólar recuou 1,13% ante ao real, encerrando a semana cotado aos R$ 5,147.
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É importante frisar que os dados de atividade econômica continuarão sendo os destaques na agenda doméstica na próxima semana, com a divulgação das vendas do varejo e o volume de serviços de julho, além do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), do mesmo mês.
Lá fora, destaque para a inflação norte-americana, com a leitura do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) referente ao mês de agosto.
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