No exterior, vários agentes do mercado têm reforçado apostas em alta de juros pelo Federal Reserve em 2022, muitos deles prevendo que a primeira elevação ocorra em março. Assim, ao final do pregão, as principais praças da Europa e a maioria nos EUA encerraram o dia em queda. Esta expectativa de alta dos juros americanos tem fortalecido o dólar globalmente. Na sessão de hoje, o dólar vs. real encerrou com alta de 0,76%, cotado aos R$ 5,67.
No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo chegaram a subir mais cedo, mas encerraram o dia em queda. Investidores monitoraram a perspectiva de maior oferta nesse mercado, com maior participação de Cazaquistão e Líbia, enquanto o dólar forte contribuiu para pressionar a commodity. O rendimento das treasuries subiu na sessão de hoje com impacto nos DIs que fecharam a sessão em alta, não somente pelo mau humor no exterior mas também pelo aumento do risco fiscal doméstico.
Para o Ibovespa, em dia de agenda econômica vazia, o índice acompanhou o movimento dos pares americanos e encerrou em queda de 0,75%, aos 101.945 pontos e giro financeiro de R$ 24 bilhões. Alimentou o sentimento de cautela, o aumento nos casos de covid-19 e as fortes chuvas em Minas Gerais, que suspenderam a produção de usinas de mineração e siderurgia de forma temporária. Dentre os setores, destaque positivo para os papeis de bancos em um movimento de rotação, suavizando as perdas do Ibovespa da sessão de hoje. Para esta terça-feira, os investidores aguardam as palavras do presidente do Fed, Jerome Powell, que participa de audiência pública no Senado americano.
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