Os mercados da Europa e de Nova York encerraram próximos da estabilidade e sem direção única, à medida que os investidores avaliaram dados de inflação na China e Estados Unidos. No país asiático, a inflação ao consumidor veio abaixo do esperado, sendo um dos poucos países no mundo que não enfrentam pressão inflacionária, o que teoricamente abre espaçopara novas medidas de estímulos.
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Nos Estados Unidos, a inflação ao produtor subiu 0,2% em abril, pouco abaixo da previsão de 0,3%. Uma boa notícia, embora o núcleo do indicador tenha subido 0,2%, dentro do previsto. As bolsas por lá, no entanto, voltarama ser impactadas pela maior volatilidade das ações do setor financeiro. No Brasil, mais uma vez a bolsa ensaiou realização de lucros pela manhã, mas voltou a ganhar força e fechou sua 6ª sessão consecutiva em alta, beneficiada pela queda dos juros futuros.
As ações da Petrobras tiveram um dia positivo e ajudaram a performance da bolsa, após a empresa anunciar a aprovação de dividendos de R$ 24,7 bilhões. Também contribuiu para o movimento, a alta de ações sensíveis a curva de juros, como os nomes de consumo e varejo. Neste ambiente, o Ibovespa encerrou com alta de 0,75%, ultrapassando a marca dos 108 mil pontos e giro financeiro de R$ 26 bilhões. No câmbio, houve leve queda do dólar (-0,3%, aos R$ 4,94). Amanhã, a agenda local reserva a leitura do IPCA-15 de abril.
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