A terça-feira foi de recuperação para os índices acionários da Europa, Estados Unidos e no Brasil. O
clima positivo foi motivado pela leitura de um tom mais “suave” adotado pelo presidente do FED, Jerome Powell. Em sabatina no Senado americano, a autoridade monetária indicou que a
recuperação da força de trabalho tem ocorrido em ritmo mais lento que o esperado.
Powell também indicou que o avanço salarial nos EUA não causa alta atual da inflação. As sinalizações dadas levaram o mercado a prever um movimento de alta de juros mais gradual, o que favoreceu os ativos de risco e abriu espaço para queda dos juros dos treasuries.
No fim, o índice Nasdaq, mais sensível ao tema de política monetária, encerrou com alta superior a 1%. No Brasil, apesar do IPCA de dezembro ter ficado acima do previsto, os investidores aproveitaram alguns preços atrativos na bolsa e voltaram às compras, impulsionados também por um ambiente externo favorável. Neste ambiente, o Ibovespa encerrou em alta de 1,8%, aos 103.779 pontos e giro financeiro de R$ 30,2 bilhões.
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No câmbio, o dólar teve recuo firme de 1,67%, aos R$ 5,58. Amanhã, as atenções se voltam novamente aos Estados Unidos, onde será divulgado a inflação ao consumidor (CPI). O dado pode trazer mais ingredientes sobre o que esperar sobre a trajetória de juros do país neste ano. Também está previsto o Livro Bege.