As bolsas globais seguiram direções distintas nesta quarta-feira (11). Mais cedo, as praças da Europa
encerraram em alta, amparadas pela recuperação nas cotações do petróleo e do minério de ferro. Já em Nova York, o dia voltou a ser marcado por maior aversão ao risco, com quedas acentuadas nos principais índices acionários, sobretudo o Nasdaq, que voltou a recuar acima dos 3%. O destaque hoje foi a leitura da inflação ao consumidor americano (CPI), que mostrou alta mensal de 0,3% em abril, superando a previsão do mercado, de 0,2%.
A percepção de que a inflação não mostra sinais de alívio e que pode levar o Fed a uma postura ainda mais dura, acelerando o ritmo de alta de juros no país, acabou penalizando os ativos de risco e deixando o dólar em tendência de alta frente as principais divisas. No Brasil, os investidores também avaliaram a inflação medida pelo IPCA, que mostrou alta mensal de 1,06% em abril, ligeiramente acima do previsto, de 1%.
Para os ativos brasileiros, porém, o dia foi de recuperação, especialmente as ações, impulsionadas pelos ganhos firmes das blue chips Petrobras e Vale e dos nomes do setor financeiro. Neste ambiente, o Ibovespa encerrou a sessão com alta de 1,25%, aos 104.397 pontos e giro financeiro de R$ 33 bilhões, enquanto o dólar teve volatilidade, mas encerrou com leve alta de 0,2%, aos R$ 5,15.
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Para esta quinta-feira (12), as atenções na agenda brasileira se voltam para a pesquisa mensal de serviços (PMS) referente ao mês de março. Nos EUA, será divulgado o índice de preços ao produtor (PPI) em abril.