No exterior, as bolsas europeias fecharam a quinta-feira com ganhos moderados. Indicadores fracos no Reino Unido disseminaram dúvidas sobre a recuperação econômica, mas também aliviaram a pressão sobre o Banco da Inglaterra (BOE) por aumento dos juros na reunião de dezembro. Nos EUA, os principais índices acionários fecharam sem direção única, depois das quedas de ontem causadas pela alta expressiva do índice de preços ao consumidor de outubro.
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Hoje foi feriado do dia dos veteranos nos Estados Unidos, com mercado de treasuries fechado, o que reduziu o volume de negociações. No Brasil, os investidores começaram o dia avaliando os dados do varejo do mês de setembro. As vendas no varejo caíram 1,3% na variação mensal.
As vendas estão agora 0,4% abaixo do valor pré-pandêmico de fevereiro de 2020 e este resultado veio bem abaixo do consenso (-0,6% na variação mensal). A disseminação da queda entre as atividades do
varejo evidencia os efeitos da inflação elevada e mercado de trabalho frágil sobre a atividade.
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Diante deste resultado, os juros futuros fecharam a sessão regular em baixa nos contratos de curto
e médio prazos, ajustando a precificação da curva para o ciclo de alta da Selic, aliviando os prêmios
de risco. O dólar fechou o dia em queda de 1,74%, cotado aos R$ 5,40, também ajudando a explicar o movimento da curva.
Para o Ibovespa, o dia foi de apetite por risco. O índice chegou a subir mais de 2% mas, ao final do pregão, encerrou aos 107.595 pontos, com alta de 1,54% e giro financeiro de R$ 37 bilhões. Dentre os setores, destaque para as construtoras e para os papeis de varejo que foram impulsionados também pelo alivio na curva de juros. Nesta sexta-feira, destaque para a divulgação da pesquisa mensal de serviços.
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