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Fechamento de Mercado: inflação do consumidor desacelera nos EUA e impulsiona os mercados

Indicador subiu 0,2%, abaixo do esperado. Entre as commodities, minério de ferro e contratos futuros de petróleo avançaram

Fechamento de Mercado: inflação do consumidor desacelera nos EUA e impulsiona os mercados
(Foto: Freepik)

A sessão desta quarta-feira (12) foi positiva para as principais bolsas globais. O impulso para os mercados ocorre na esteira do destaque da agenda econômica global do dia, a inflação do consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho nos Estados Unidos.

O indicador avançou 0,2%, abaixo do esperado, além de desacelerar na leitura anual para 3% ante a leitura anterior de 4%. O núcleo do CPI, que exclui os voláteis itens de alimentos e energia, desacelerou de 5,3% em maio para 4,8% em junho.

O arrefecimento da inflação corrobora a leitura de proximidade do fim do ciclo de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), embora mais uma alta de 0,25 ponto porcentual nas fed funds, como é chamada a taxa básica da economia dos EUA, na reunião daqui 14 dias, é quase unanimidade das apostas.

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Além do CPI, o dia reservou o Livro Bege, também nos EUA, que não reduziu os ânimos, uma vez que indicou avanços modestos da atividade econômica e dos salários durante o mês de junho, que se somaram à interpretação do CPI.

Para as commodities, após uma madrugada positiva para o minério de ferro, a sessão foi de avanço dos contratos futuros de petróleo, que superou os US$ 80 por barril, nível que não atingia desde maio deste ano. Os contratos foram impulsionados pela fraqueza do dólar e pela possibilidade de uma postura mais branda por parte do banco central norte-americano.

Nesse contexto, os índices de ações de Nova York alcançaram os maiores níveis em cerca de 14 meses.

No Brasil, o Ibovespa chegou a negociar acima dos 119 mil pontos, mas perdeu força e encerrou praticamente estável em 0,09%, aos 117.667 pontos e giro financeiro de R$ 20,4 bilhões. Na agenda local o volume de serviços avançou 0,9% na variação mensal, compensando parte da perda do mês anterior de 1,5%, e ficando acima do consenso de alta de 0,4%.

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No câmbio, o dólar acompanhou a tendência negativa observada frente a outras moedas e recuou 0,9% ante o real, aos R$ 4,81, enquanto os juros futuros avançaram nos vencimentos curtos e médios, mas mostrou queda nos vencimentos longos. 

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