No exterior, as bolsas europeias encerraram mistas com a bolsa de Londres em queda e o DAX na
Alemanha em alta, com sinais de desaceleração no bloco europeu, após divulgação da produção
industrial de junho abaixo do esperado. Nos EUA, um dia após a inflação ao consumidor mostrar
uma desaceleração na passagem de junho para julho, o índice de preços ao produtor (PPI) mostrou
alta de 1% na variação mensal, bem acima da expectativa do mercado. Em reação a estes números,
os juros das treasuries subiram. Os principais índices acionários, por sua vez, encerraram em alta
com S&P 500 e Dow Jones mais uma vez renovando máxima histórica de fechamento. No Brasil, pela
manhã, os investidores avaliaram a pesquisa mensal de serviços de junho que apontou crescimento
de volume de 1,7% na variação mensal, superando a expectativa dos analistas que esperavam
avanço de 0,4%, acumulando ganho de 4,4% nos últimos 3 meses.
Sendo o setor mais relevante no cálculo para o PIB brasileiro, este resultado trouxe certo alívio para os economistas, após o resultado fraco do varejo reportado ontem. Além disso, os investidores também digeriram uma série de balanços corporativos, tais como B3, Suzano, Aliansce Sonae, JBS, dentre outros. Apesar da surpresa favorável no setor de serviços e dos fortes balanços como por exemplo o da JBS, Locaweb e Banco Inter, os investidores adotaram uma postura defensiva ao longo do dia. O novo
adiamento para terça-feira da votação da reforma do IR na Câmara dos Deputados e as eventuais
novas alterações no texto alimentaram ainda mais o clima de incerteza no campo fiscal. Assim, o
dólar contra real encerrou em alta de 0,67%, cotado a R$ 5,26, enquanto o Ibovespa
encerrou no campo negativo com queda de 1,11%, aos 120.701 pontos. Na agenda desta sexta-feira,
destaque para a divulgação do IBC-BR no Brasil e para a leitura preliminar do índice de confiança do
consumidor de agosto nos EUA.
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