O grande destaque da sessão de hoje foi a divulgação da inflação ao consumidor (CPI) nos Estados
Unidos, que avançou 0,5% em dezembro ante novembro, ligeiramente acima do esperado. Na
comparação anual de dezembro subiu 7%, no ritmo mais rápido em quase 40 anos. Apesar da leitura
elevada, o resultado veio em linha com expectativas do mercado e não trouxe novidades que possam alterar os planos do Federal Reserve. Nesse cenário, os mercados voltaram a operar com a tendência observada ontem, quando a previsibilidade garantida pelo Fed abriu o apetite a risco.
Assim, o dólar ante rivais reagiu ao dado com perdas, enquanto as bolsas avançaram em Nova York e na Europa. Aqui no Brasil, o tom mais ameno nas diversas praças do mercado financeiro externo, a alta das commodities e notícias corporativas favoráveis sustentaram a valorização do Ibovespa.
Ao término do pregão, o índice tinha alta de 1,84% aos 105.686 pontos. No mercado de câmbio, em sintonia com a tendência de enfraquecimento da moeda americana no mercado internacional, o dólar à vista fechou em queda de 0,81% cotado aos R$ 5,53.
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E os juros futuros devolveram prêmios em toda a extensão da curva. Na agenda econômica desta quinta-feira, serão divulgados a pesquisa mensal de serviços no Brasil e os pedidos de auxílio desemprego nos EUA.