No exterior, as bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira. O recuo dos preços de algumas
commodities, como cobre e minério de ferro, puxou para baixo ações ligadas ao setor. Além disso, ficaram no radar falas de dirigentes do banco central europeu (BCE) que sinalizaram alta de juros e resultado fraco do PIB no Reino Unido. Nos EUA, o pregão de hoje foi marcado por volatilidade. Os investidores seguiram cautelosos com questões relacionadas ao desempenho das economias e a necessidade de apertos monetários nos Estados Unidos e outros países. Assim, ao final do pregão, os principais índices acionários fecharam sem uma direção única.
No Brasil, os investidores começaram o dia avaliando a divulgação da pesquisa mensal de serviços. O indicador surpreendeu favoravelmente no mês de março, com alta de 1,7% na variação mensal, bem acima da expectativa do consenso. Este número traz um viés de alta para as projeções de crescimento para 2022, mas há que se atentar que o crescimento do 2S22 promete ser mais tímido dado os aumentos contínuos de taxa de juros e a inflação ainda rodando em patamares elevados.
Para o Ibovespa, o dia foi de ganhos. Ao final da sessão, o índice marcava 105.688 pontos, com alta de
1,24% e giro financeiro de R$ 29 bilhões. O dólar, por sua vez, encerrou próximo da estabilidade, cotado
aos R$ 5,14. Os juros futuros, no final do pregão, ampliaram o sinal de alta e renovaram máximas em vários vértices.
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Quantos aos setores, o dia foi favorável para os papeis de consumo e construção civil,
mesmo em meio a alta dos juros. Na agenda desta sexta-feira, destaque para o índice de confiança do
consumidor norte-americano e para a produção industrial na Zona do Euro.