As bolsas da Europa e de Nova York avançaram nesta sexta-feira, amparadas pelo movimento positivo do petróleo e minério de ferro, que subiram 1,5% e 3,4%, respectivamente, apoiados pelo processo contínuo de reabertura na China. Nos Estados Unidos, no entanto, o início da temporada de resultados corporativos trouxe volatilidade adicional.
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Os grandes bancos norte-americanos abriram a safra e, em geral, as ações do setor reagiram em alta aos primeiros números divulgados. No Brasil, investidores realizaram lucros na bolsa, apesar do movimento de baixa dos juros futuros. Pela manhã, o IBC-Br confirmou a tendência de desaceleração econômica, com o dado mostrando queda mensal de 0,55%, pior que a projeção de recuo de 0,2%.
A leitura ruim, no entanto, reforçou a possibilidade de queda da Selic em algum momento do 2o semestre deste ano, ainda que as dúvidas em relação ao cenário fiscal limitem essa aposta.
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Na bolsa, o Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,84%, aos 110.916 pontos e giro financeiro de R$ 21 bilhões, enquanto o dólar fechou praticamente estável (leve alta de 0,1%, aos R$ 5,11).
Para a próxima semana, o destaque na agenda brasileira é o resultado da taxa de desemprego pela Pnad Contínua, na quinta-feira. No exterior, membros do FED farão discursos e, na China, sai o PIB do 4T22.